Cidade responde por 60% da produção de figo em Minas Gerais.
Outras lavouras, como ameixa e pêssego, sustentam economia local.
Natal é época de festas e ceia farta de carnes, doces e frutas. Em Virgínia-MG, o fim de ano também é temporada de bons negócios e muito trabalho. A cidade produz as frutas típicas das ceias de Natal e soma a maior quantidade de pés de ameixa do país e mais de 60% da produção de figo de Minas Gerais.
Quem gosta de figo, sabe que na ceia de Natal não pode faltar o figo cristalizado, sem contar as inúmeras receitas que incluem a fruta. O gosto pelo figo garante uma boa renda para o produtor Sebastião Gabriel Marins. Somente a fazenda dele, que fica na região da Mantiqueira em Virgínia, já tem 800 pés.
"Ano passado deu em torno de 10 toneladas. Eu acredito que esse ano é capaz de dar até mais"
Espera o produtor.
Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Virgínia já é responsável por 62,1% da produção de figo em Minas Gerais, chegando a colher 3.2 mil toneladas por ano.
"Em algumas frutas é necessário o raleio manual. Dá trabalho? Dá, mas em compensação você tem uma fruta graúda, bonita e isso é o que o consumidor quer"
Explica o engenheiro agrônomo Luciano de Almeida Pinto.
E se as ameixas também ajudam a compor a ceia, na produção elas garantem uma posição importante pra cidade. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Virgínia já é o município com o maior número de pés do país: aproximadamente 1,2 milhão.
Este ano eles devem render 25 mil toneladas da fruta.
Com uma plantação de seis hectares, Pedro Henrique Mendes Pinto já tem destino certo pra produção.
"A gente manda pra Rio [de Janeiro], São Paulo, Campinas, e chegando agora o fim de ano, com as festas de final de ano, a demanda de ameixa é muito grande."
Na cidade ainda é possível encontrar várias outras lavouras como de pêssego, por exemplo, que correspondem a 33,1% da produção mineira, e também de pera, que rendem praticamente metade do que é colhido no estado, 49,8%.
As plantações têm crescimento constante a cada ano e já renderam ao município o título de "cidade das frutas de Natal".
"Tem algo em torno de 1,5 mil pessoas que trabalham direto na fruticultura. Quando na época da safra, da produção, esse número chega até a dobrar, talvez mais um pouquinho que o dobro"
Calcula o presidente do Sindicato Rural de Virgínia, Cássio Vinícius Silva Torres.
A larga produção garante emprego para muita gente no fim do ano. Ainda segundo o sindicato rural da cidade, em época de colheita são ocupadas até seis mil vagas de emprego em Virgínia.
Este ano, dona Elizeti Eulália Gonçalves conseguiu sua vaga na separação de ameixas.
"Agora é assim, semana inteira, o mês inteiro, até acabar"
Conta Elizeti, comemorando a renda extra de fim de ano.
Com Informações de: G1.
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