Segundo a PM, vítima agiu como se fosse sacar uma arma.
Já a família diz que ele segurava uma bobina de carro.
Um adolescente de 14 anos morreu baleado por policiais militares na noite desta Quinta-feira (161124), em Betim-MG, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Militar - PM, durante rastreamento no Bairro Teresópolis, ele não obedeceu à ordem de parada dada pelos militares e agiu como se fosse sacar uma arma.
Os policiais foram presos para apuração do caso. De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente foi abordado porque tinha as características de um suspeito que estaria andando armado pelas ruas do bairro.
A corporação disse que recebeu a informação de populares de que “um homem negro, magro, alto, trajando bermuda jeans e blusa de moleton” estava transitando com uma espécie de submetralhadora.
Ainda segundo a PM, no momento em que foi dada a ordem de parada, o adolescente enfiou a mão por debaixo do moletom. Neste momento, dois militares disparam. Os tiros atingiram o tórax e a região perto da virilha. Os PMs relataram na ocorrência que, com a vítima caída, eles viram que não se tratava de uma arma.
A PM não informou qual era o objeto portado.
O adolescente morreu no hospital após ser socorrido pelos policiais.
O boletim de ocorrência afirma que o local era escuro, o que dificultava a visibilidade, e que uma denúncia anônima também falava de ameaças de traficantes na localidade.
O ouvidor de Polícia do Estado de Minas Gerais, Paulo Alkmim, pediu que a Corregedoria da Polícia Militar apure a morte do adolescente. De acordo com a ouvidoria, a família alegou que a vítima trabalhava com o pai em uma oficina mecânica e levava uma bobina de carro nas mãos.
Ainda segundo a ouvidoria, os policiais envolvidos foram autuados em flagrante e estão detidos no 33º Batalhão. O Ministério Público - MP foi acionado para que apure o caso.
Parentes fecharam a rodovia Fernão Dias, na altura de Betim, no início da tarde para protestar contra ação policial que terminou com a morte do adolescente. Segundo a Polícia Rodoviária Federal - PRF, a manifestação durou cerca de duas horas.
O G1 tentou contato com a família da vítima.
Com Informações de: G1.
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