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19 setembro 2016

UBERLÂNDIA-MG - Polícia Ambiental faz resgates e solturas de animais

Tamanduá-bandeira e periquitos foram capturados no fim de semana. Veterinária explica os detalhes dos casos atendidos.


              A Polícia Militar de Meio Ambiente - PMMA fez a captura, neste Domingo (160918), de um Tamanduá-bandeira e oito filhotes de periquitos silvestres, em Uberlândia-MG

              Além disso, os militares soltaram um Tamanduá-mirim que estava em tratamento no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia - Lapas/UFU.

              No primeiro caso, os militares foram acionados para resgatar um Tamanduá-bandeira no Bairro Morada dos Pássaros

              De acordo com a polícia, o animal estava ferido depois que foi atacado por cães. Ele foi achado em uma pequena mata do bairro e, depois de ser resgatado, foi encaminhado ao Lapas. 
              Segundo os militares, os cães que atacaram o Tamanduá-bandeira não se feriram.

              Segundo a médica veterinária, Débora Souza de Oliveira, o animal silvestre estava bastante debilitado e com diversos ferimentos. 
“Ele é um macho adulto e chegou com ferimentos nas pernas, na axila, no tórax, além de bicheiras. Também estava muito desidratado e fraco. Tinha outras feridas antigas, que pareciam ser de briga com outro tamanduá”
              Explicou.

              Já na segunda ocorrência, polícia foi acionada por um funcionário do complexo do Parque do Sabiá para resgatar oito filhotes de periquitos. O funcionário disse aos militares que fazia uma ronda pelo local quando encontrou os filhotes próximos a algumas árvores de eucalipto.

              Ainda de acordo com a médica veterinária, um dos filhotes morreu na noite de Domingo. 
              Ele estava com a pele irritada e com as penas coberta por uma substância oleosa.

              A PM de Meio Ambiente suspeita que, pela quantidade de pássaros e pelo modo com que foram encontrados, há indícios de que eles possam ter sido retirados dos para serem vendidos ou mantidos em cativeiro. Esses atos são considerados crimes ambientais, previstos no artigo 29 da lei 9605/98 e a penalidade, segundo o artigo, é de detenção de seis meses a um ano, além de multa.


Tamanduá-mirim solto
              Os militares foram acionados pelos veterinários do Lapas para fazer a soltura de um tamanduá-mirim que recebeu alta depois de passar por tratamento no hospital. Segundo os militares, o animal foi reintroduzido no habitat natural em uma reserva florestal a cerca de 20 quilômetros da cidade. 

              Conforme a veterinária, ele bicho foi levado em janeiro deste ano para o Lapas depois de ter sido ferido por um cão. 

“Ele chegou com escoriações e estava todo arranhado. Durante a internação não se adaptou à alimentação, ficou anêmico e perdeu peso, mas depois se recuperou”
              Disse.

              Com Informações de: G1.

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