Denúncia foi apresentada à polícia pela jornalista Patrícia Lelis, de 22 anos. Durante investigação, ela foi indiciada por extorsão; polícia pediu sua prisão.
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito para apurar queixa de abuso sexual apresentada pela jornalista e estudante de direito Patrícia Lellis, de 22 anos, contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
O pedido foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) em razão de uma queixa registrada na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Brasília-DF e encaminhada ao Supremo em razão do foro privilegiado do parlamentar.
O inquérito servirá para apurar se procede ou não a acusação da jornalista.
No boletim de ocorrência, Patrícia Lelis acusou Feliciano de abuso sexual. O suposto crime, relata a jornalista, aconteceu em 15 de junho no apartamento funcional do parlamentar, em Brasília.
Apesar de se dizer vítima, Patrícia foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por denunciação caluniosa e extorsão depois de acusar o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de tê-la sequestrado, mantido em cárcere privado e a ameaçado.
A polícia pediu a prisão dela.
Segundo ela, a ação de Bauer ocorreu depois que ela divulgou que o deputado tentou estuprá-la.
Além de investigar se a jornalista fez uma denúncia inverídica e tentou extorquir o deputado do PSC, a Polícia Civil de São Paulo apura se ela ordenou que o chefe de gabinete de Feliciano – que é policial civil aposentado – matasse um amigo dela.
O episódio foi registrado em um vídeo.
Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão.
Com Informações de: G1.
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