Homem foi preso em São Paulo na madrugada desta quinta durante uma operação do Ministério Público. Atestado de óbito já estava anexado ao processo e as investigações começaram depois que o serviço de inteligência da PM apontou que ele poderia estar vivo.
Um homem condenado por homicídio no estado de Minas Gerais foi capturado em São Paulo após falsificar um atestado de óbito para simular a própria morte. A prisão foi durante a Operação Fênix realizada pelo Ministério Público de Minas, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO.
A ocorrência é desta madrugada de Quinta-feira (200716).
De acordo com o promotor, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, o homem responde por três homicídios em Montes Claros-MG e já havia sido condenado por um outro assassinato. A emissão do atestado foi em Setembro de 2019 e estava anexado ao processo.
“Ele fugiu e simulou a morte para começar uma vida nova em São Paulo, sem responder pelos crimes. O atestado chegou a ser utilizado neste processo que ele cumpria pena e o caso seria arquivado, mas instauramos uma investigação depois que o serviço de inteligência da Polícia Militar apontou que ele poderia estar vivo”.
Ainda de acordo com o promotor, o atestado de óbito foi emitido em um cartório no Distrito Nova Veneza, em Sumaré-SP, e constava que a morte ocorreu no Hospital Mario Gatti em Campinas-SP por câncer no estômago.
“Entramos em contato com o hospital e o médico que aparece no atestado disse que o investigado nunca foi paciente dele, e o hospital também informou que não atendeu o paciente”.
Com apoio do serviço de inteligência da Polícia Militar de São Paulo, o Ministério Público identificou onde o homem estava escondido e o juiz da comarca de Montes Claros expediu o mandado de prisão.
De acordo com o promotor, além dos Homicídios, ele tem várias passagens por Tráfico de Drogas e Porte Ilegal de Arma.
As investigações continuam e o Ministério Público vai apurar se houve participação de funcionários do cartório na fraude. O homem será levado para o Presídio de Montes Claros.
“A descoberta de que ele estava vivo foi uma vitória importante porque ele ficaria impune. Agora, vamos ouvir o acusado, familiares e pessoas próximas, para rastrear a origem do documento e o caminho utilizado para que o atestado de óbito chegasse ao processo"
Disse o promotor.
Com Informações de: G1.
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