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13 abril 2020

BRASIL - Registros nesta Segunda-feira chegam a 1.328 mortes e 23.430 casos Confirmados no país

Número de casos confirmados da doença soma 23.430.
 

                  O número de mortes decorrentes do novo Coronavírus - Covid-19 subiu para 1.328, um acréscimo de 105 óbitos nas últimas 24 horas. A nova totalização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta Segunda-feira (200413). 
                  O resultado marca um aumento de 9% em relação aos casos apresentados no Domingo no Brasil.

                  São Paulo concentra o maior número, sendo 8.895 casos Confirmados e de 608 mortes, com mais da metade do total contabilizado na atualização. 


Lista de Casos confirmados, por Estado Brasileiro (Ordem decrescente)

               8895 - São Paulo;
               3231 - Rio de Janeiro;
               1800 - Ceará;
               1275 - Amazonas;
               1154 - Pernambuco;
               
Ainda,
              
               815 - Minas Gerais;
               777 - Santa Catarina;
               756 - Paraná;
               723 - Bahia;
               664 - Rio Grande do Sul;
               638 - Distrito Federal;
               445 - Maranhão;
               339 - Rio Grande do Norte;
               430 - Espírito Santo;
               270 - Pará;
               242 - Amapá;
               233 - Goiás;
               134 - Mato Grosso;
               113 - Mato Grosso do Sul;
               111 - Paraíba;

E ainda,

               90 - Acre;
               83 - Roraima;
               50 - Alagoas;
               50 - Piauí;
               44 - Sergipe;
               42 - Rondônia.
               26 - Tocantins;
                              
Lista de Óbitos confirmados, por Estado Brasileiro (Ordem decrescente)

               608 - São Paulo;
               188 - Rio de Janeiro;
               102 Pernambuco;

Ainda,
               
               91 - Ceará;
               71 - Amazonas;
               31 - Paraná;
               27 - Maranhão;
               24 - Santa Catarina;
               23 - Minas Gerais;
               22 - Bahia;
               17 - Rio Grande do Norte;
               16 - Rio Grande do Sul;          
               15 - Distrito Federal;
               15 - Goiás;
               15 - Pará;
               14 - Espírito Santo;
               13 - Paraíba;

E ainda,
                           
               Piauí;
               5 - Amapá;
               4 - Sergipe;
               4 - Mato Grosso;
               4 - Mato Grosso do Sul;
               3 - Alagoas;
               3 - Roraima;
               3 - Acre;        
               2 - Rondônia.
               0 - Tocantins;

             
               Já o número de casos no país somou 23.430. O número representa um crescimento de 6% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 22.169. A taxa de letalidade do país ficou em 5,7%.

Perfil

               Sobre o perfil das vítimas, 58,9% eram homens e 41,1%, mulheres. 
               Do total, 74% tinham acima de 60 anos e 75% apresentavam algum fator de risco, como:
               Cardiopatia, 
               Pneumopatia, 
               Diabetes,
               Doenças neurológicas.

               Já os casos confirmados nas últimas 24 horas totalizaram 1.261, menos do que ontem, quando foram 1.442. O resultado é também menor do que os registrados na última semana, quando chegaram a ser agregados às estatísticas 2.210 novos casos na quarta-feira (8).

               No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186). Todas essas unidades da Federação estão mais de 50% acima da média nacional (111), na categoria de “emergência” de acordo com a escala do Ministério da Saúde.

               As capitais com maior incidência são Fortaleza (573), São Paulo (518), Manaus e entorno (482), Macapá (391) e Florianópolis (345). Na consideração por área de saúde, ganha destaque também a área central, no Amapá, com índice de 348, além de Rio Negro e Solimões, no Amazonas, com 305.


               As hospitalizações por covid-19 totalizaram 4.926. No entanto, ainda há 31.605 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação, dependendo de testes para averiguar se são casos de infecção pelo novo coronavírus.
Isolamento

               Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, representantes do Ministério da Saúde abordaram o início da vigência das novas recomendações sobre isolamento, que preveem a possibilidade de migrar da modalidade ampliada para uma outra, denominada seletiva, se a cidade ou o estado não tiver alta incidência de casos e garantir pelo menos metade dos leitos e equipamentos de que dispõem desocupados.

               O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson de Oliveira, voltou a dizer que a decisão é dos prefeitos e governadores, com as orientações servindo como parâmetro. “Nós não entramos na decisão das cidades. Cada dia o gestor vai modulando sua realidade. O importante é que a decisão tome em consideração o leito, o equipamento e os respiradores”, declarou Oliveira.
Insumos

               O secretário executivo do órgão, João Gabbardo dos Reis, informou que um novo contrato foi firmado para aquisição de mais 1,5 mil respiradores (equipamento fundamental para uso nos leitos de UTI em pacientes com síndromes respiratória, como a covid-19). Ele também informou que, de 540 respiradores alugados, 340 já foram encaminhados aos estados.

               Segundo Gabbardo, até o momento os investimentos para o combate à pandemia já totalizaram R$12.000.000.000,00. Destes, R$5.000.000.000,00 foram repassados a todos os municípios, de acordo com o parâmetro adotado para envio de verbas para atenção primária, de média e alta complexidade.

               O secretário executivo relatou reclamações de prefeitos de cidades com maior número de casos, que esperavam receber mais recursos. Mas justificou que é importante aparelhar todos os municípios. 

“Nossa intenção foi repassar para todos para que, mesmo não tendo gasto, possam estar com a situação financeira equilibrada e façam aquisição de insumos. A gente sabe que é questão de tempo. Quem não tem agora pode ter daqui a pouco”
               Afirmou.

               O gestor mencionou entre as ajudas a administrações municipais o apoio a Manaus, região com alto índice de incidência. A capital amazonense vai ser a primeira a receber a ajuda do programa de envio de profissionais de saúde batizado de Brasil Conta Comigo. As equipes de reforço devem chegar nesta semana.

Tratamento

               O secretário de Ciência e Tecnologia do ministério, Denizar Vianna, voltou a falar que não existem evidências suficientes sobre a hidroxicloroquina, cuja adoção é recomendada em casos de média e alta gravidade: 

“Ainda não há estudos definitivos. Nos casos graves e críticos, quando se pesam riscos e benefícios, no uso compassivo podemos usar”.

               Ele chamou a atenção para o fato de novos tratamentos estarem em avaliação por pesquisadores, como é o caso de transfusão do plasma de pessoas que se curaram da Covid-19 em infectados. Quando indivíduo tem infecção e se cura disso, o sistema de defesa dele gera anticorpos. 

“Qual é a ideia da transfusão do plasma? Oferecer uma imunidade passiva, colocar anticorpos. Começamos força-tarefa no Brasil que está tentando dar resposta a isso. Em 30 dias vamos ter respostas preliminares para que possamos utilizar isso de forma segura para pacientes”
               Comentou.

               Edição: Denise Griesinger.

               Com Informações de: Agencia Brasil.

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