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01 janeiro 2020

UNIVERSAL - Os Marsupiais - Reprodução

Uma curiosidade que você pode ainda não saber, sobre os Marsupiais.
Cangurus, Coalas, Diabo-da-Tasmânia, Gambás, Cuícas.
  

               Os animais Mamíferos são classificados de acordo com o seu desenvolvimento embrionário. Existem três classificações de mamíferos: 

               Os que têm seu desenvolvimento embrionário dentro do ovo, os Monotremados;
 
               Os que têm seu desenvolvimento embrionário total na placenta, os Placentários, que seu desenvolvimento total embrionário é dentro do corpo da mãe através de um anexo embrionário presente na placenta, que como exemplo temos nós, seres humanos; 

               Os que têm seu parcial desenvolvimento dentro da placenta e seu desenvolvimento embrionário total dentro do marsúpio, os Marsupiais, que possuem uma espécie de bolsa, que é mais reconhecida popularmente no Canguru.


Reprodução dos Marsupiais

Diferença Entre Placentários e Marsupiais

               A placenta do Coala que é um marsupial, é Corioalantoideana como a nossa, que somos Placentários. A diferença dos nomes Marsupiais e Placentários dá a entender que temos placenta e eles, os Marsupiais não, mas não é bem assim.

               A diferença é que mantemos a placenta por toda a reprodução, já os marsupiais, como o Coala formam a placenta, mas não conseguem manter ela íntegra durante toda a gravidez. É como se a gravidez fosse interrompida de forma prematura e se completasse no Marsúpio, na “bolsa” da mãe.

               Onde o filhote é alimentado pelo leite que a mãe produz e recebe ali os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento no lugar do anterior cordão umbilical quando ainda estava na placenta.

               Ou seja, nós conseguimos manter a placenta por mais tempo e os marsúpios por menos. O que a gente pode conceber diante disso também é que os marsupiais são animais menos evoluídos que os placentários, mas isso não é verdade, são apenas diferentes estratégias de reprodução e desenvolvimento.

               Depois de um período longo de gestação nascemos e temos um período curto de amamentação, já marsupiais têm um período curto de gestação e depois que o filhote nasce têm um longo período de amamentação. 

               Para se ter ideia, a gestação na placenta do Canguru chega a ter cerca de trinta e três dias, já no marsúpio os cangurus ficam em torno de oito meses. A única real diferença entre o placentário e o marsúpio é que no primeiro o tempo de gestação é maior, mas o marsúpio possui um tempo maior de amamentação.


Mamíferos Marsupiais

               O nome marsupial tem origem na palavra latina marsupiu, que significa pequena bolsa e diz respeito ao marsúpio, que realmente é uma espécie de bolsa criada pela fêmea como se fosse a placenta, no caso dos placentários no desenvolvimento embrionário do filhote. 

                No marsúpio, da mesma forma, os animais recebem seus nutrientes através da mãe mamando constantemente. Através dessas informações, aposto que o primeiro animal que veio a sua cabeça foi o Canguru, mas apesar da população dos marsupiais ser pequena, eles não são os únicos, estão na mesma classificação o Gambá, a Cuíca, o Diabo da Tasmânia, e o Coala, já citado como exemplo aqui no texto.

               Mas como o tema do texto é mais específico, vamos apresentar o que primeiro veio a sua cabeça e o mais conhecido não só por você mas entre a maioria das pessoas, ele mesmo, o Canguru:


Reprodução dos Marsupiais - o Canguru

               O Canguru não é monogâmico como caracteristicamente as aves são, pelo contrário, é poligâmico, ou seja, tem vários parceiros. Produzem apenas um óvulo na reprodução, assim apenas um espermatozoide pode fertilizar o óvulo. Vários rivais cruzarão com a fêmea para tal.

               O espermatozoide de Canguru vence a “corrida” criando uma armadilha, o próprio fluído do sêmen cria uma tampa elástica espessa, bloqueando temporariamente a passagem vaginal, o bloqueio permite que apenas o próprio espermatozoide passe, impedindo a passagem de todos os outros pretendentes e consequentemente menos “competidores”.

               Para os que passam, o caminho não é único, curiosamente o Canguru tem três vaginas. A passagem vaginal se divide obrigando os espermatozoides a seguirem um único caminho. Nessa etapa a divisão não importa, pois os canais convergem, no entanto, pouco depois a rota se divide novamente. 
               Nesse momento a escolha do trajeto é crucial.

               Depois de fertilizado, o óvulo segue para o útero, nos seres humanos o zigoto se desenvolve na segurança do útero por longos nove meses, no Canguru a estadia será extremamente breve. Um Canguru com cerca de quatro semanas já estará prestes a nascer. Ele será um pouco maior que uma bala, mas já terá capacidade para o desafio a seguir.

               Comparado ao tamanho de um embrião de oito semanas, ele já tem o que precisa para tal: equilíbrio, olfato e minúsculos músculos para fazer a maior jornada da sua vida. 
               Poucos de nós têm acesso ao nascimento de um Canguru.

               O minúsculo Canguru não resistiria muito tempo do lado de fora do marsúpio, mas ele está bem preparado, usando o ouvido interno para se equilibrar, o nariz para encontrar o caminho e os braços para se impulsionar, o filhote segue para o Marsúpio.

               Milhares de vasos sanguíneos próximos a superfície da pele o tornam vermelho vivo e nesse momento recebe oxigênio diretamente do ar, mas os pulmões ainda são imaturos demais para a tarefa. Após cerca de dois minutos de esforços, quando já está quase esgotado, chega até a base do marsúpio.

               Nessa viagem ele percorreu cerca de trinta centímetros. Logo que chega ele procura uma teta, sua nova fonte de vida. Ao criar a bolsa e a fêmea substitui o cordão umbilical pelo mamilo, ou seja, ao invés de extrair os nutrientes do sangue, o bebê dependerá agora de um suplemento constante de leite.

               Ele começa a mamar e vai continuar assim nos próximos seis meses. 
               Apesar do calor onde os cangurus vivem na Austrália, o marsúpio continua úmido. O leite muda de característica a cada semana para atender às necessidades do filhote. 

               Na última fase do desenvolvimento o mundo do filhote ganha sons, as enormes orelhas se descolaram do crânio e começaram a funcionar, como muitos outros animais, com uma capacidade impressionante de conseguir ouvir diferentes sons de muita distância.

               Após cerca de duzentos dias o novo canguru nascerá de novo, dessa vez de vez, desenvolvido totalmente para viver normalmente, andar em bandos e lutar contra predadores. Isso depois de oito meses no marsúpio fora o tempo na placenta.

               Assim, se reproduz este grupo de Mamíferos, os Marsupiais.

















               Com Informações de: Portal dos animais.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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