Segundo a Polícia Civil, homem atraiu a vítima com a promessa de pagar R$200,00 por um serviço doméstico e a trancou dentro de um quarto. 'Ela era agredida e abusada diariamente'.
Um homem de 43 anos foi preso suspeito de estuprar a vizinha e mantê-la em cárcere privado durante 30 dias na zona rural de Grão Mogol-MG, no Norte de Minas.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi chamada para lavar roupas na casa do vizinho com a promessa de receber a quantia de R$200,00 e foi trancada dentro de um quarto, onde era ameaçada, agredida e estuprada.
“A vítima contou que assim que chegou na casa, o homem tomou o telefone dela e a prendeu no quarto. Ela era obrigada a beber cachaça, fazia as necessidades fisiológicas no quarto e passava dias sem comer.
A mulher disse também que as agressões e os abusos aconteciam todos os dias. A vítima era ameaçada com arma e o homem passava o lado do facão sem o corte nas costas dela”
Disse a delegada Maria Angélica Fernandes Almeida Prado, que colheu depoimento da mulher de 46 anos.
A mulher foi resgatada do cárcere privado pela Polícia Militar depois que o homem esqueceu a porta do quarto aberta e ela conseguiu telefonar para o marido, que acionou a polícia.
O marido também foi ouvido na delegacia e disse que demorou a fazer a denúncia por medo.
“Ele afirma que foi ameaçado de morte e teve medo de procurar a polícia porque o vizinho é muito perigoso na região”.
Ainda segundo a delegada, a vítima apresentava várias lesões pelo corpo e estava bastante debilitada.
“Ela está fisicamente e mentalmente debilitada porque ficou muitos dias sem alimentação adequada e sendo agredida. Ele também dava muita cachaça para mantê-la fraca”.
A vítima recebeu atendimento médico no Hospital de Grão Mogol e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal de Montes Claros-MG, onde passou por exames.
O autor foi preso em flagrante e negou que mantinha a mulher em cárcere privado. Na casa, foram apreendidos armas, munições e um facão. Ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Montes Claros e vai responder por posse de arma de fogo, sequestro e cárcere privado para fins libidinosos e estupro.
Se condenado, pode pegar até 26 anos.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso e pretende ouvir vizinhos que supostamente sabiam que a mulher era mantida em cárcere privado e não chamaram a polícia.
Com Informações de: G1.
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