Os valores variam entre R$2.000,00 a R$75.000,00.
Diretoria de Vigilância Sanitária recebe denúncias pelo Disque-Saúde, no número 160.
Com possível contaminação da substância tóxica dietilenoglicol, os lotes:
L1 1348
L2 1348
Da cerveja Belorizontina, da Backer, chegaram a Brasília-DF. E, após 10 pacientes contaminados serem internados em Minas Gerais, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal tomou providências para evitar que moradores da capital façam ingestão da bebida.
A Diretoria de Vigilância Sanitária - DIVISA recebeu o laudo da Polícia Civil de Minas Gerais com o número do lote contaminado da bebida e encaminhou para o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília - SINDHOBAR e para a associação comercial. A partir da iniciativa, espera receber denúncias para que as cervejas sejam recolhidas pelo fabricante.
Se o comunicado à DIVISA, vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal, for feito pelo comerciante, a diretoria comunicará o fato à Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, que obrigará o fabricante a recolher o produto e aplicará multa.
Caso o comunicado à DIVISA seja feito por um consumidor, a diretoria multa o estabelecimento e apreende o produto. O valor varia de R$2.000,00 a R$75.000,00.
As denúncias podem ser realizadas pelo Disque-Saúde: 160.
O SINDHOBAR também vai acompanhar qualquer problema referente à bebida.
“Nós não temos, até o momento, nenhum estabelecimento que tenha se reportado ao sindicato no sentido de se manifestar sobre os lotes (L1 1348 e L2 1348)”
Afirmou o presidente da entidade, Jael Antônio da Silva, ao Metrópoles neste Sábado (200111).
Para ele, as informações ainda estão muito dispersas.
“Nós temos no Distrito Federal 10.000 bares e restaurantes, nenhum se manifestou ainda”
Ressaltou.
Quem quiser entrar em contato com a entidade representativa pode ligar no número 3224-0222 ou enviar e-mail para:
A Secretaria de Saúde informou que nenhum caso de intoxicação foi registrado no Distrito Federal até o momento. A pasta também “alertou o Sindicato dos Bares e restaurantes e as associações comerciais para não servirem esse lote que apresentou problemas e procurar a Vigilância Sanitária caso encontre”, diz nota oficial sobre o assunto.
Contaminação
As investigações contra a cervejaria Backer começaram com relatos de pacientes que foram internados com sintomas semelhantes em Minas Gerais. Até o momento, 10 casos de intoxicação pela substância foram notificados, sendo que uma das vítimas morreu.
Todos chegaram a hospitais de Belo Horizonte-MG, região metropolitana, e de Juiz de Fora-MG com insuficiência renal aguda de evolução rápida e alterações neurológicas, entre outras características.
A partir daí, a investigação da polícia e das autoridades sanitárias chegaram até a Backer e analisaram algumas cervejas do lote 1348, encontrando o dietilenoglicol. Em nota, a empresa afirmou que o dietilenoglicol “não faz parte do processo de produção da cerveja, fabricada pela Cervejaria Backer”.
“Por precaução, os lotes em questão – L1 1348 e L2 1348 – citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado”
Acrescentou.
A diretora de marketing da empresa, Paula Lebbos, informou que, ao todo, os dois lotes totalizam 33.000 garrafas.
Por conta do problema, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA interditou a fábrica da cervejaria nesta Sexta-feira (200110) em Belo Horizonte-MG.
Com Informações de: Metrópoles.
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