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25 novembro 2019

MONTES CLAROS-MG - Homem é preso por encomendar morte de amante que recusou fazer aborto; 'ele temia prejuízo financeiro ou familiar'

Mulher de 32 anos foi morta a tiros em fevereiro deste ano em Montes Claros, no Norte de Minas; os dois executores do crime também foram presos.


                A Polícia Civil concluiu que a morte da mulher grávida, assassinada em Montes Claros-MG em Fevereiro deste ano, foi encomendada pelo amante. Danielle Pereira Leite Sampaio, de 32 anos, estava sendo pressionada por ele para abortar e se recusou a fazer o procedimento. O homem de 48 anos e os dois executores do crime, de 24 e 36 anos, foram presos temporariamente.

“O autor ficou transtornado porque a mulher não aceitou abortar e providenciou a execução. Ele temia que a vítima levasse a gravidez em diante e que isso implicasse algum prejuízo na sua vida financeira ou familiar. O homem é casado e a esposa disse que não sabia das traições”
                Explicou o Delegado Bruno Rezende.

                Danielle estava grávida de quatro meses e foi morta em frente à casa onde morava, no Bairro Nossa Senhora das Graças.

“Ela foi abordada quando saía para trabalhar em uma padaria às 5h e os autores atiraram. Durante as investigações, ficou comprovado que na véspera e após o crime, o mandante fez contato por pelo menos 20 vezes com um dos executores. 

As interceptações telefônicas mostraram contato atípico entre os três homens, confirmando que houve de fato uma articulação entre eles”
                Disse o delegado.



                Na época do crime, o homem chegou a ser detido, mas foi liberado por falta de provas. 

“Foi feito um exame residuográfico no dia e não foi encontrado resíduo de pólvora na mão e ele apresentou um álibi de que estaria em casa no momento dos fatos, por isso foi solto”.

                Segundo a Polícia Civil, os dois executores têm envolvimento com o tráfico de drogas e homicídio.

“Ficou comprovado que o mandante visitou um deles no presídio por várias vezes em anos anteriores, mostrando a proximidade que ele tinha com esses profissionais do crime”.

“Ele pode me matar, mas eu não tiro esse filho”

                Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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