Retirada está sendo feita em função da realização de obras. No Córrego do Cintra, 580 animais foram retirados, na Lagoa do Belvedere, 10 mil foram resgatados.
Peixes e cágados foram retirados do Córrego do Cintra e da Lagoa do Belvedere em Montes Claros-MG. Segundo a Prefeitura, os animais foram levados para as Lagoa do Interlagos e para a Lagoa dos Portugueses, já que os locais onde inicialmente habitavam passarão por obras.
Outras espécies aquáticas também foram resgatadas.
Thiago Silva, analista ambiental e biólogo da Secretaria de Meio Ambiente, explica que no Córrego do Cintra, houve a retirada de 500 peixes e 80 cágados. Já no Belvedere, 10.000 alevinos, que são filhotes de peixes, foram recolhidos.
“O trabalho de resgate é parte integrante do processo de licenciamento dos locais onde as obras são realizadas. A legislação determina que os animais devem ser resgatados. Como se trata de resgate, não são retirados todos, removemos o maior número possível e soltamos em outras áreas, com o objetivo de garantir a perpetuação das espécies, que irão se reproduzir e recolonizar outra área”
Explica.
No Córrego do Cintra, 99% dos peixes são tilápias, há bagres e cascudos. Já no Belvedere, além dos cascudos, a Prefeitura teve informações de que um jacaré também vive no local, mas o animal não foi encontrado.
Thiago Silva destaca que foi feito um levantamento para coordenar as ações. Nesse processo, a etapa de escolha dos locais de destinação das espécies leva em conta a semelhança com os lugares de origem, além de aspectos como tamanho e volume da quantidade de água disponível.
As condições do Córrego e da Lagoa do Belvedere são definidas como degradantes pelo analista ambiental e biólogo. No primeiro local, foram encontrados restos de animais mortos e até de eletrodomésticos, com a presença de esgoto. No segundo, inicialmente não houve a constatação da presença de efluentes, mas o assoreamento é uma condição preocupante.
As obras na Lagoa do Belvedere, bairro que recebeu um parque recentemente, devem ser finalizadas em 90 dias. Já na região do Córrego do Cintra, o prazo é de 18 meses, devido à complexidade.
“Ressalta-se a preocupação da Prefeitura, via Secretaria de Meio Ambiente, quanto às questões ambientais na execução das obras, com a preocupação de preservar e conservar as espécies”
Finaliza Thiago.
Com Informações de: G1.
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