Cozinheiro acusado de assassinato também é investigado por, ao menos, 10 casos de abuso sexual. Ele estava preso, há um mês, na carceragem da Polícia Civil.
O cozinheiro Marinésio Olinto, de 41 anos, denunciado como "serial killer" foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, nesta Terça-feira (190923), em Brasília-DF. Ele é acusado de matar a funcionária do Ministério da Educação - MEC Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos.
Marinésio estava preso desde 26 de Agosto na carceragem da Polícia Civil. Esta semana, o Ministério Público encaminhou à Justiça a denúncia por quatro crimes:
Homicídio quintuplamente qualificado (feminicídio, motivo torpe, meio cruel, dissimulação e crime praticado para assegurar impunidade de outro crime).
Tentativa de estupro;
Furto;
Ocultação de cadáver.
Ele também é investigado pelo assassinato da empregada doméstica Genir Pereira de Sousa e por, pelo menos, 10 casos de abuso sexual (veja abaixo). A reportagem aguarda detalhes da Secretaria de Segurança Pública sobre a transferência do preso.
As vítimas que registraram abusos são mulheres, com idades entre 17 e 50 anos. O caso mais antigo teria acontecido em 2013, quando uma mulher foi estuprada em Sobradinho.
A 31ª Delegacia de Policia concluiu esses inquéritos.
Com isso, o juiz deve encaminhar o caso para o Ministério Público e cabe à promotoria decidir se oferece novas denúncias contra Marinésio.
Depois disso, o caso volta para a Justiça.
Se a denúncia for aceita pela Justiça, o cozinheiro se torna réu e vai ser julgado pelo Tribunal do Júri na vara de Planaltina-DF. A pena prevista para crimes de feminicídio varia de 12 a 30 anos de reclusão.
'Caráter violento'
Segundo o promotor Otávio Binato, o depoimento de Marinésio demonstrou "seu perfil agressivo", por isso, o MP pediu a prisão preventiva sem prazo para acabar. O cozinheiro está detido temporariamente desde 24 de Agosto, um dia após a morte de Letícia.
"Trata-se de uma pessoa de caráter violento, que não pode ficar em convívio social."
Relembre os casos
O corpo da funcionária do MEC Letícia Curado foi localizado em 26 de Agosto, três dias após desaparecer a caminho do trabalho.
Na época, Marinésio foi preso e confessou o crime à polícia.
No mesmo dia, disse à polícia ter matado uma outra mulher, a empregada doméstica Genir Pereira de Sousa. Ela desapareceu no dia 2 de Junho e o corpo foi encontrado dez dias depois, em uma região entre Planaltina e o Paranoá-DF.
Com Informações de: G1.
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