Família alega que o hospital foi negligente ao atender e transportar o pequeno Felipe.
Durante o temporal que atingiu a Baixada Santista no último Domingo (190428), um bebê teve o braço amputado após ser atingido por uma telha que voou por conta da ventania no município de Mongaguá-SP.
Segundo Sibele dos Santos, tia da criança, a mãe e o pequeno Felipe estavam na sala quando parte do telhado desabou.
A família correu com o bebê para a Unidade de Pronto Atendimento - UPA, onde recebeu os primeiros socorros. Os profissionais solicitaram avaliação de um ortopedista, que estabilizou o sangramento da fratura exposta. A criança foi transferida, então, ao Hospital Municipal Irmã Dulce, medicada e examinada, mas, por não ser referência em reimplante de membros, o centro transferiu Felipe ao Hospital das Clínicas, em São Paulo. Sem ambulâncias UTI disponíveis, o paciente foi encaminhado com uma equipe médica pediátrica e o equipamento separado.
Uma vez no Hospital das Clínicas, o bebê passou por mais uma cirurgia e foi amputado o braço esquerdo dele. Segundo os médicos, a demora no atendimento e a transferência foi determinante para a piora do quadro.
O que não aceitamos é isso.
Tanto é, que só chegou a esse ponto por conta da demora.
É muita dor para a família, porque ele é tão pequenininho.
Os pais estão muito abalados, estão sofrendo muito”
Disse Sibele.
A família reclamou de negligência por parte do Hospital Irmã Dulce.
Em nota, o centro se defendeu negando demora no atendimento e que a transferência de pacientes não depende deles.
Com Informações de: Metrópoles.
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