Trecho da Avenida Fátima Porto continua interditado por conta de deslizamentos de terra.
Na manhã desta Segunda-feira (181119), a Defesa Civil de Patos de Minas-MG vistoriou algumas casas que correm riscos de desabamento por causa das fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias.
Em uma residência localizada na Rua da Ladeira, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, o morador foi orientado pela Defesa Civil a deixar o local, pois há rachaduras e trincas na casa. O retorno à residência só deve ocorrer após as reformas necessárias sejam feitas.
Na mesma região, um muro caiu sobre uma casa. O local ficou bastante danificado, entretanto ninguém estava na residência no momento da queda.
A situação que mais preocupa a Defesa Civil é de uma casa no Bairro São Francisco. No local mora uma família com três crianças, mas no momento da vistoria, ninguém foi encontrado. A residência tem muitas rachaduras, trincas e o muro está prestes a cair. O Corpo de Bombeiros está procurando a família para orientá-los a deixar o local até que sejam feitas obras para evitar a queda.
O G1 entrou em contato com os bombeiros para saber se encontraram a família e aguarda retorno.
Avenida interditada
Parte da Avenida Fátima Porto continua interditada após o deslizamento de uma encosta. Durante entrevista ao G1 nesta Segunda-feira, o secretário de obras Mauro Lima informou que máquinas estiveram no local no fim de semana.
“Tiramos o material possível, mas tivemos mais chuvas que potencializou todo o problema que temos. A área está totalmente saturada, o lençol freático ascendeu por conta das chuvas. Além disso, temos três minas que acabam agravando a situação na área”
Explicou o secretário.
A preocupação maior da Defesa Civil é uma casa no alto da encosta que cedeu. Segundo o órgão, o morador se recusa a sair do local.
“Nós já passamos a situação para o jurídico da prefeitura que está avaliando quais providências necessárias podem ser tomadas neste caso”
Disse Mauro.
O G1 entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Patos de Minas. Através de nota, o órgão explicou que o imóvel foi desapropriado em 2014 e os proprietários indenizados no valor de R$259.950,00 em 2016. A nota diz, ainda, que a Defesa Civil já registrou boletim de ocorrência em relação à recusa da saída do imóvel, uma vez que a residência está com risco iminente de cair devido ao desmoronamento da encosta.
O secretário destacou, ainda, que em muitos locais há um escoamento de água que nasce no leito da encosta.
“Isso é preocupante porque pode haver outros pontos de instabilidade como esse. Na estiagem, a primeira atitude que devemos tomar é refazer o sistema de drenagem no alto do talude, dar um tratamento de capitação e conduzir as águas das minas. Esta ação deve evitar outros desmoronamentos”
Afirmou Mauro.
Com Informações de: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável