Dois delegados e dois policiais civis estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG negou, nesta Quinta-feira (181025), habeas corpus para os delegados da Polícia Civil Bruno Martins Magalhães Alves e Rodrigo Castro Salgado da Costa e para os policiais civis Jorge Alexandre Barbosa de Miranda e Caio Augusto Freitas de Lira, suspeitos de participar do tiroteio no estacionamento de um hospital de Juiz de Fora-MG no dia 19.
Eles estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem-MG, na Grande BH. A Polícia Civil de São Paulo também afastou os agentes, que tiveram de entregar suas armas e a carteira funcional.
Para indeferir o pedido em relação aos policiais de Minas Gerais, o desembargador Júlio Cezar Guttierrez, da 4ª Câmara Criminal do TJMG, disse que a decisão do juiz que determinou a prisão preventiva havia sido bem fundamentada, e que foi perceptível a gravidade do fatos, que inclusive culminou na morte de um policial.
Ainda de acordo com Guttierrez, a investigação ainda está no início e que precisa haver um melhor entendimento dos fatos, além de as condições favoráveis dos suspeitos não serem suficientes para fundamentar a soltura deles neste momento.
Histórico do caso
Na Sexta-feira (181019), um tiroteio entre policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo deixou o policial Rodrigo Francisco, de 37 anos, morto no estacionamento do Hospital Monte Sinai.
No local do crime, também estavam empresários e um doleiro.
Na manhã desta Quinta-feira (181025), um dos empresários, que também tinha ficado ferido, morreu na mesma unidade hospitalar.
Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42 anos, era dono de uma empresa de segurança e estava na Unidade de Terapia Intensiva - UTI.
Ao todo, quatro policiais foram presos por lavagem de dinheiro; um homem de 42 anos foi preso por homicídio e um idoso, de 66 anos, por estelionato tentado. Mais de R$14.000.000,00, a maioria em notas falsas, foram apreendidos, junto com armas, cartuchos, carros e distintivos.
Outros cinco policiais civis paulistas que também estavam em Juiz de Fora foram ouvidos e liberados, eles também entregaram armas e funcional.
Os agentes de Minas não foram presos, mas vão responder por prevaricação, que é quando o funcionário público deixa de praticar o seu dever.
Além do dinheiro falso, foram apreendidos 16 armas, 16 celulares, um colete contra arma de fogo de uso restrito, distintivo de delegado da Polícia Civil e cartuchos, um cartão bancário e uma carteira de habilitação.
LEIA MAIS SOBRE O CASO:
Matéria - 10741 - 181023 - AQUI.
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Com Informações de: G1.
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