Vinte sete pessoas, sendo uma delas o ex-prefeito de Belo Oriente-MG, Pietro Chaves (PDT), foram denunciadas na última Quarta-feira (180718) fase da Operação Perfídia, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO de Ipatinga-MG, que investiga esquema criminoso na administração pública da cidade de Belo Oriente, no Vale do Aço.
O G1 teve acesso ao relatório com as informações na manhã desta Quinta-feira (180719).
As investigações tiveram início em 2016. Na última fase, em Fevereiro do ano passado, três pessoas, além do ex-prefeito de Belo Oriente, Pietro Chaves, foram presas.
Segundo informações do delegado Gilmaro Alves, o ex-chefe do executivo, que foi solto e responde em liberdade, está sendo denunciado pela segunda vez pelo mesmo esquema.
O documento da quarta fase da operação detalha a participação de Pietro Chaves no esquema que desviou mais de R$300.000,00 dos cofres da cidade.
De acordo com os investigadores, a organização criminosa se instalou no município ainda em 2012, quando Pietro era candidato a prefeito. Para o GAECO, foi montado um “comando especializado” com o objetivo de desviar recursos dos cofres do município.
“Essa é a segunda denúncia contra o ex-prefeito. Nessas investigações, foi apurado outros funcionários fantasmas, pessoas que simplesmente por questões políticas receberam do município sem prestar serviços.
Na verdade, o esquema desta fase da operação é o mesmo modus operandis em relação aos funcionários fantasmas da primeira fase”
Explicou o delegado.
Entenda o caso
Em dezembro de 2016, o GAECO deflagrou a primeira fase da Operação Perfídia, que investiga os desvios de recursos na prefeitura de Belo Oriente.
Nesta fase, três pessoas foram presas.
Já em Janeiro deste ano, a polícia cumpriu outros cinco mandados de prisão em uma segunda fase da operação; cinco pessoas continuam foragidas.
O GAECO detalhou como criminosos usavam de funcionários “fantasmas” para desviar dinheiro da prefeitura de Belo Oriente-MG.
Segundo o relatório, cerca de 89 pessoas se beneficiaram do esquema criminoso, e é estimado que o esquema causou um rombo de R$800.000,00 aos cofres públicos.
No documento, os investigadores detalham que os suspeitos que comandavam o esquema nomeavam pessoas para cargos dentro da prefeitura, sem mesmo ter competência para executar a função. Algumas dessas pessoas tinham conhecimento do esquema, outras não.
O G1 procurou o ex-prefeito Pietro Chaves para comentar sobre as denúncias, mas até esta publicação ele ainda não havia respondido.
Com Informações de: MinasHoje.
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