Dados mostram ainda que 20% da cachaça produzida no Brasil são de alambiques de Rio Pardo de Minas; palestra nesta Quarta-feira (20) orienta os produtores sobre segurança e regulamentação.
Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE demonstrou que a maioria dos alambiques do Norte de Minas trabalha em situação precária na segurança e também na higienização. O MTE diz que a região possui mais de 800 produtores de cachaça; durante o levantamento, que está sendo realizado há dois meses, os proprietários são orientados sobre as necessidades de se adequarem às normas técnicas.
"Neste levantamento descobrimos que uma minoria trabalha de forma adequada. A maioria está trabalhando de forma precária. Nós encontramos máquinas com correias expostas, motores abertos, dentre outras situações. Então, acreditamos que, inicialmente, é melhor orientar estes produtores, pois em caso de fiscalização os alambiques seriam fechados"
Diz o chefe de fiscalização do MTE, Marcos Martins da Silva.
A cidade de Rio Pardo de Minas-MG, segundo o MTE, concentra o maior número de produtores da região, cerca de 500. Martins explica que a cidade é responsável por aproximadamente 20% de toda a cachaça produzida no país.
"Em geral, os alambiques de lá não são regulamentados. Isso despertou nossa atenção e, junto ao Sebrae e a prefeitura municipal, vamos realizar um evento nesta Quarta-feira (180620) para orientar um maior número de produtores. Esperamos que 300 pessoas participem desta ação".
O evento acontece a partir das 9:00 horas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores. Participam da organização, além do MTE, a prefeitura de Rio Pardo, Sebrae e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS.
"O município é movimentado pela agricultura familiar. Então, achamos melhor fazer estas palestras para orientar os produtores de nossa região. Creio que será uma ótima oportunidade de aproximar os produtores do Ministério do Trabalho, mostrar que regularizar é a melhor opção. Ainda será uma oportunidade de mostrar, diante da legislação, qual produtor se enquadra como pequeno, médio e grande."
Diz o presidente do conselho, Geraldo Cantídeo de Freitas.
Com Informações de: G1.
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