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12 junho 2018

RIO PARDO DE MINAS-MG - Delegado investigado pelo Ministério Público é preso; Polícia Civil não confirmou motivo da prisão

Luís Cláudio Freitas do Nascimento é responsável pela delegacia de Rio Pardo de Minas; ele já respondia processo por improbidade administrativa.

                   A Polícia Civil confirmou prisão do delegado responsável pela Delegacia em Rio Pardo de Minas-MG, no Norte de Minas. Luís Cláudio Freitas do Nascimento foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal de Rio Pardo de Minas, mas a PC não confirmou o motivo da prisão.

                   Em Outubro de 2017, o delegado chegou a ser afastado do cargo após uma investigação do Ministério Publico; ele foi denunciado porque não comparecia à delegacia para cumprir os horários de trabalho. A ação do MP afirmou ainda que Luís Cláudio Freitas designou um investigador para "exercer funções privativas de delegado".

                   Na época, o MP afirmou ainda que "vários atos ilícitos foram praticados, como a liberação de presos em flagrante, prisões ilegais, arquivamentos irregulares e extravio de Inquéritos Policiais."

                   O delegado retornou ao cargo, mas se licenciou para tratamento médico. A prisão dele foi cumprida na Delegacia de Polícia Civil em Muriaé-MG na Quarta-feira (180606). Luís Cláudio foi encaminhado à Casa de Custódia da Polícia Civil em Belo Horizonte-MG, onde permanece preso até esta Terça-feira (180612).

                   Em nota, a Polícia Civil afirmou que "não irá tolerar qualquer tipo de comportamento indevido, irregular ou prática delituosa por parte de seus servidores." Disse ainda que a Corregedoria da instituição atua junto ao MP para apurar o caso e "sendo comprovado autoria e materialidade, ao final das apurações, caso seja necessário, haverá punições rígidas".

O que diz a defesa

                   O advogado de defesa do delegado, Bruno Dias Cândido, explicou que a prisão de Luís Cláudio foi baseada em uma ação penal movida pelo Ministério Público Estadual. Ele afirmou ainda que as acusações constantes nesta nova ação são "basicamente as mesmas presentes na ação de improbidade administrativa".

"Nós entendemos que esta prisão seja infundada, uma vez que o próprio Tribunal já se posicionou e o recolocou no cargo. Então, não vemos motivos para manter esta prisão preventiva".

                   Bruno Dias Cândido disse também que um pedido de revogação da prisão preventiva já foi feito junto ao juiz de Rio Pardo de Minas e o mesmo pedido será feito ao Tribunal de Justiça em belo Horizonte.

Caso Emilly

                   O delegado Luís Cláudio Freitas, antes do afastamento, estava à frente da investigação do desaparecimento da menina Emilly Ferrari, de cinco anos, que sumiu quando brincava na porta de casa em 2013. Em setembro do ano passado o delegado confirmou que uma ossada encontrada em um matagal, na zona rural da cidade, era da criança.

                   Durante a investigação diversas pessoas foram ouvidas, mas ninguém foi preso por envolvimento no crime.

                   Com Informações de: G1.

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