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01 maio 2018

RIO GRANDE DO SUL - Flagrante de caranguejeiras enfileiradas mostra comportamento incomum entre os aracnídeos

Jefferson Silva registrou uma fila com cerca de 300 filhotes de caranguejeira; incomum entre as aranhas, o movimento pode ter sido uma estratégia de defesa.

                  Para observadores de aves e moradores de áreas rurais é comum se deparar com animais atravessando estradas. Tamanduás, cobras e onças já foram registradas cruzando o caminho dos carros, mas Jefferson Silva fez um flagrante raro.

                  Cerca de 300 aranhas caranguejeiras atravessavam a estrada de terra do Morro Reuter no Rio Grande do Sul enquanto o fotógrafo fazia uma passarinhada pela região.
                  Os animais eram filhotes e estavam enfileirados. 

“Eles andaram por alguns minutos sem sair da fila. Na hora a euforia foi maior e acabei fazendo só um registro, mas com certeza eram mais de 300 filhotes de aranha”
                  Conta Jefferson, que se surpreendeu com o encontro. 

“Nunca tinha visto nada parecido. 
Fiquei muito empolgado com o que vi. 
Fotografar ocasiões como essas é sempre muito legal”
                  Completa.


                  De acordo com o biólogo André Yansen o registro de aracnídeos agrupados é um comportamento incomum. 

“Existe a possibilidade de serem filhotes recém-nascidos que, após a eclosão da ooteca (rompimento da bolsa de ovos), se perfilaram na tentativa de ficarem menos vulneráveis aos predadores durante o deslocamento para um local mais seguro”
                  Explica o biólogo.

                  André reforça ainda que a cooperação entre os invertebrados é mais recorrente entre os himenópteros, ordem que compreende as formigas, e pouco comum entre os aracnídeos.

                  A Caranguejeira (Vitalius dubius) é considerada um dos maiores aracnídeos do mundo. 
                  A espécie vive em florestas tropicais e em regiões áridas da América Central e América do Sul.

                  De patas negras e peludas, mede cerca de 20 centímetros e, apesar da aparência, é inofensiva ao homem.

                  O veneno da Aranha-caranguejeira só possui atividade nos insetos, anfíbios e pequenos répteis, presas que compõem a dieta da espécie.

                  Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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