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11 novembro 2017

GOIÁS - O que se sabe sobre o caso do aluno que atirou em colegas dentro de escola em Goiânia

Estudante de 14 anos disparou na sala de aula do 8º ano, no Colégio Goyases. Tiros deixaram dois alunos mortos e quatro feridos.

               Os tiros disparados por um aluno contra colegas do 8º ano, no Colégio Goyases, chocou moradores de Goiânia- GOIÁS

               Ao atirar na sala de aula, um adolescente de 14 anos deixou dois estudantes mortos e quatro feridos, na Sexta-feira (171020). 
               Filho de policiais militares, o autor segue apreendido em um Centro de Internação.


Veja abaixo o que já se sabe no atentado na escola de Goiânia:

Quando e onde aconteceu?

               Os tiros foram disparos às 11:50 horas, no intervalo entre as aulas de ciências e gramática. 
               O aluno estava na sala do 8º ano do Ensino Fundamental, localizada no terceiro e último andar do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera.

               A escola tem turmas do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, com alunos de idades entre 6 e 15 anos.

Quem é o autor dos tiros?

               O autor dos disparos se trata de um adolescente de 14 anos que cursa o ano do Ensino Fundamental
               Ele é filho de policiais militares.

               Uma funcionária da escola disse que ele era um ótimo aluno. Já alguns colegas contaram que o colega lia livro satânicos.

Como o aluno agiu?

               Segundo a Polícia Civil, o estudante pegou a arma da mãe e levou para a escola dentro da mochila. Ao sacar a arma na sala, ele efetuou um disparo acidental quando ela ainda estava dentro da bolsa. Em seguida, retirou a pistola da mochila e atirou diversas vezes

               De acordo com os policiais, ele descarregou um cartucho, carregou o segundo, deu um tiro, mas foi abordado pela coordenadora. 
               A funcionária da escola o levou para a biblioteca e o convenceu a travar a arma até a chegada dos policiais militares.

Como os colegas reagiram?

               Estudantes do 8º ano disseram que, inicialmente, acharam que o barulho se tratava de um balão estourando. 
               Quando se deram conta que eram tiros e viram o colega atirando, saíram correndo da sala, em pânico.

               Uma técnica de enfermagem que participou do resgate dos baleados disse que a sala estava revirada.


Quantos alunos morreram?

               Dois estudantes morreram no local: João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos. 
               Segundo o Instituto Médico Legal, eles foram baleados na cabeça.
               Os corpos deles foram enterrados no Sábado (171021).


Quantos alunos ficaram feridos?

               Quatro alunos, sendo três meninas e um menino, ficaram feridos e foram socorridos.

               Hyago Marques recebeu alta no Domingo (171022) e já se recupera em casa. 

               Duas meninas seguem internadas no Hospital de Urgências de Goiânia - HUGO: Isadora de Morais, de 14 anos, que está paraplégica, e Marcela Rocha Macedo, de 13 anos, que tem quadro de saúde regular.

               Já a estudante Lara Fleury Borges, de 14 anos, foi levada ao Hospital de Acidentados, onde seguiu internada até Terça-feira (171024), quando recebeu alta médica.


Qual a arma usada?

               A Polícia Civil informou que o aluno atirou com uma pistola .40, de uso da Polícia Militar
               A arma, que foi apreendida, pertence à mãe dele.

Qual o motivo do crime?

               Segundo o titular da Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais - DEPAI, o delegado Luiz Gonzaga Júnior, o adolescente disse em depoimento que sofria bullying.

               Colegas confirmaram que o autor dos disparos era vítimas de piadas maldosas. 

“Ele sofria bullying, o pessoal chamava ele de fedorento, que não usa desodorante”
               Contou um aluno de 15 anos.

               O estudante disse que planejou o crime por dois meses. Além disso, revelou que se inspirou nos massacres de Realengo, no Rio de Janeiro, e de Columbine, nos Estados Unidos.


Seis passos básicos contra o bullying: 
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O que a escola diz?

               O colégio está fechado. 
               Uma coordenadora disse, por telefone, que toda a equipe está “consternada” e que a administração da escola não irá se manifestar por enquanto.

               O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino - SEPE de Goiânia junto ao Conselho Estadual informou que está dando todo apoio à escola e aos parentes dos alunos da instituição.

O que aconteceu com o autor dos disparos?

               Após ser apreendido, o adolescente foi levado para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais - DEPAI. Ele deixou a unidade na Segunda-feira (171023) e seguiu para um Centro de Internação.

               O Ministério Público do Estado de Goiás - MP-GO havia solicitado a internação provisória do estudante. 

               O pedido foi acatado pela juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello, que determinou, no Sábado (171021), a internação provisória do aluno por 45 dias.


               Com Informações de: G1.

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