Se for repassado ao consumidor integralmente, botijão pode ficar R$ 1,21 mais caro. No acumulado no ano, preço do gás já subiu 15,58%.
A Petrobras elevará os preços do GLP residencial envasado em botijões de até 13 kg, o gás de cozinha, em 4,5%, em média, a partir das zero hora de Domingo (171105), informou a estatal nesta Sexta-feira em comunicado.
Segundo a Petrobras, se o ajuste for integralmente repassado ao consumidor pelas distribuidoras, a alta será, em média, de 2% ou cerca de R$1,21 por botijão,
"se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos"
"O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no Hemisfério Norte.
A variação do câmbio também contribuiu"
Explicou a empresa, em nota.
O último reajuste aconteceu no dia 11 de outubro, quando os preços foram reajustados em média em 12,9%.
Em nota, o Sindigás, que representa as distribuidoras associadas, estimou que alta no preço do botijão "oscilará entre 4,2% e 4,7%, de acordo com o polo de suprimento".
Alta de mais de 15% no acumulado no ano
No ano, o preço médio do gás de cozinha no país acumula alta de 15,58%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - ANP.
O valor médio do botijão para o consumidor saltou de R$55,74 em janeiro para R$64,42 na semana encerrada em 28 de outubro.
Pela nova política de preços adotada pela Petrobras desde junho, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo - GLP passou a ser revisado todos os meses.
Desde junho, a Petrobras já anunciou cinco aumentos e uma redução para o gás de cozinha.
Confira todas as revisões anunciadas:
04 de Julho: -4,5%
04 de Agosto: +6,9%
05 de Setembro: +2,2%
25 de Setembro: +6,9%
10 de Outubro: +12,9%
03 de Novembro: +4,5% - 33,4%
Segundo a estatal, o preço final às distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%.
"Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor.
Isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores"
Afirma a Petrobras.
Na composição de preços ao consumidor, a Petrobras responde por cerca de 34% do valor final, enquanto outros 19% são tributos, calcula a estatal.
Os outros cerca de 50% correspondem a custos de distribuição e revenda.
Com Informações de: G1.
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