Ciberataque mundial atingiu ao menos 150 países na última sexta-feira (12); INSS informou que agências abriram normalmente e que o sistema está sendo reiniciado aos poucos.
Após o ciberataque mundial que atingiu ao menos 150 países na última Sexta-feira (170512), os beneficiários que procuraram o INSS em Montes Claros-MG, nesta Segunda-feira (170515), reclamaram de falta de atendimento.
A dona de casa Gracineide Teixeira tem uma filha com síndrome de down e procurou o órgão para requerer os direitos da menina.
“Eles falaram que estão fora do ar
e pediram para voltar na quarta-feira, pra ver se normalizou”
Diz.
O aposentado Flaudenir também voltou pra casa sem conseguir atendimento.
“Eu estive aqui sexta-feira
e não consegui resolver,
porque o sistema estava fora do ar
e mandaram voltar hoje.
Estou aqui novamente
e continua fora do ar,
com previsão de voltar
na quarta-feira”
Afirmou Flaudenir José da Silva.
Em nota, o INSS informou que as agências abriram normalmente nesta Segunda-feira (170515), mas que o sistema está sendo reiniciado aos poucos, o que pode ocasionar atrasos pontuais nos atendimentos. O INSS esclareceu ainda que, em alguns casos, os processos estão sendo feito manualmente.
“Hoje, o INSS mantém o serviço normalmente e orienta os agendados da última sexta-feira (12)
a entrarem em contato pelo telefone 135
para receberem as devidas orientações.
A central de atendimento
também entrará em contato
com os segurados”
Diz a nota.
Ainda de acordo com o órgão, o sistema não foi infectado e os dados dos seguradores estão resguardados. Apenas as informações salvas no desktop das máquinas atingidas foram criptografadas.
O ataque
O ciberataque mundial iniciado na Sexta-feira (170512) deixou 200 mil vítimas, principalmente empresas, em ao menos 150 países.
O ataque foi feito por um vírus de resgate, um ransomware. Ele embaralha os arquivos do computador, impedindo seu funcionamento normal. Para restaurar os arquivos e recuperar o sistema, a vítima precisa fazer um pagamento. Imagens do vírus divulgadas na sexta-feira indicavam que a praga estava pedindo US$300 (cerca de R$950,00, mas os valores têm variado) para serem pagos pela criptomoeda anônima Bitcoin (que dificulta o rastreamento realizado por autoridades) até uma data limite.
Com Informações de: G1.
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