BRASIL - Cortando os Benefícios do portador de Deficiências para cobrir roubos do Governo

Corte no Beneficio de Prestação Continuada - BPC é vergonhoso

              O Benefício de Prestação Continuada - BPC é o mínimo existencial que uma pessoa com deficiência pode ter. E você não pode subtrair o mínimo existencial de uma pessoa. Além de desumano, é inconstitucional.

              A causa da pessoa com deficiência é o retrato do acúmulo de uma exclusão que aconteceu por muitas décadas. Portanto, o Governo não pode cogitar a ideia de retroceder qualquer direito que, arduamente, trabalhamos para conquistar. O texto que veio do Executivo não deveria sequer ter sido apresentado com esta redação à Câmara dos Deputados.

              Desvincular o salário mínimo à concessão do BPC, proposta da Reforma da Previdência enviada pelo Governo Federal ao Congresso, é uma medida injusta, além de ameaçar a dignidade do brasileiro com deficiência e do idoso, que também será prejudicado, já que o projeto passa a conceder o BPC apenas a quem tem mais de 70 anos, desconstruindo, inclusive, direitos estabelecidos pelo Estatuto do Idoso.

              As pessoas com deficiência no Brasil, em sua grande maioria, vivem em condições de extrema pobreza e essa realidade precisa ser revertida imediatamente. Estamos falando da faixa mais vulnerável da população e que já vive à margem do básico.

              Estou em contato com diversas mães de crianças com deficiência que me procuraram aflitas com esta situação. Junto a essas mães, entidades e outros parlamentares, como Otávio Leite e Eduardo Barbosa, vamos mobilizar ações no Congresso para revertemos essa medida.

              Já conversei também com o deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que é autor da Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS e já estamos articulados para uma reunião com a Fazenda, o Desenvolvimento Social e a Previdência, além de uma outra só com a Presidência.

              Eu conto com o apoio de vocês. 

              Compartilhem esse post e mobilizem mais pessoas nas redes que podem ser afetadas diretamente com essa medida. 

              Não vamos permitir que nenhum direito seja perdido.

              Com Informações de: G1.