MONTES CLAROS-MG - Polícia Civil prende dois jovens que mataram foragido

Agnaldo Júnior estava foragido por tráfico; ele morava na Vila Tiradentes. Ele desrespeitou ordem de traficantes que proibia vender drogas onde morava.

              A Polícia Civil apresentou nesta Quarta-feira (161123) dois rapazes de 18 anos, que são investigados pela morte de Agnaldo Júnior, ocorrida em 11 de outubro em Montes Claros-MG. 

              Segundo as investigações, ele estava foragido e conseguiu autorização de traficantes para morar na Vila Tiradentes, mas desobedeceu as ordens deles e começou a traficar no bairro, e acabou sendo morto dentro de casa por William Almeida e Marcos Ferreira.

“A vítima era um dos líderes do tráfico de drogas na Vila Guilhermina, e estava residindo no bairro há oito meses. Ele estava traficando drogas, contrariando um acordo com traficantes do local, e tinha jurado vingança em relação a morte de um outro traficante [comparsa dele]. Isso gerou uma instabilidade e foi determinada a morte dele”

              Explica o delegado Bruno Rezende.

              Agnaldo Júnior estava foragido da Justiça por tráfico de drogas, após receber benefício da saída temporária e não retornar para o presídio. Ele tinha passagens por porte ilegal de armas e era investigado por um homicídio.

              O delegado afirma ainda que um dos investigados frequentava a casa de Agnaldo, e chegou ao local como se fosse fazer uma visita, apenas a mulher do foragido estava no imóvel no momento do crime.

              Os dois rapazes detidos nessa quarta foram autuados em 13 de novembro por tráfico de drogas, mas foram soltos dois dias depois. Um deles foi encontrado em uma casa alugada no Bairro Santa Cecília, ao lado de onde mora a mãe dele; e o outro estava em um imóvel na Vila Tiradentes.

“As prisões repercutem na dinâmica criminal na região e impossibilitam novos atentados violentos em relação ao tráfico, e evita que esses autores atuem contra testemunhas do caso, um deles chegou a ameaçar algumas pessoas afirmando que se abrissem a boca seriam executadas”

              Destaca Bruno Rezende.

              Com Informações de: G1.