Incidente ocorreu no Hospital Regional de Santa Maria, após suposto surto.
Mulher diz que homem dizia que ia furá-la; caso foi registrado na polícia.
Mulher diz que homem dizia que ia furá-la; caso foi registrado na polícia.
Um paciente invadiu o posto de enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria, no Distrito Federal, e manteve uma técnica refém por 20 minutos na noite desta Terça-feira (160906) depois de supostamente sofrer um surto.
Imagens mostram o homem no fundo da sala, junto com a funcionária. Ele encostou uma agulha e uma caneta no pescoço dela para ameaçá-la.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
A vítima, Elisângela de Miranda, conta que fazia o plantão da noite quando o homem chegou ao local. O paciente estava internado para uma cirurgia no braço direito e não tinha acompanhante. Por conta própria, ele foi da enfermaria para o posto de enfermagem, onde a mulher preparava as medicações.
“Não era um paciente que estava aos meus cuidados, né. E desde as 19:00 horas, quando eu cheguei no plantão, que ele estava em surto.
A todo momento ele entrava no posto de enfermagem e dizia que queria um veneno para morrer, que ele não queria mais medicação, que ele só sairia dali morto.
Só que num determinado momento, ele entrou no posto determinado a qualquer coisa”
Lembra a técnica de enfermagem.
“A todo momento ele falava ‘vou te furar, vou te furar. Todo mundo sai de perto’. No momento eu consegui manter a calma”
Continua Elisângela.
“Ele tirou a agulha na hora que chegou o sedativo. Eu conversei com ele, falei ‘olha você vai tomar uma medicação agora que você vai dormir. Você vai deixar eu fazer em você?’ Aí ele falou: ‘é para mim tomar?’ Falei ‘não, é na sua veia, porque na veia o efeito é bem mais rápido’. Porque, na verdade, ele estava consciente, ele estava orientado, ele sabia tudo o que estava acontecendo, né (sic).”
Depois do incidente, a mulher se dirigiu à delegacia e registrou boletim de ocorrência. O paciente recebeu medicação e segue internado no box de emergência do Hospital Regional de Santa Maria.
A TV Globo e o G1 tentaram contato com a Secretaria de Saúde, mas não receberam retorno até a publicação desta reportagem.
Com Informações de: G1.
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