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14 setembro 2016

MATO GROSSO - Corpos de procuradores que foram assassinados são achados

Pai e filho (unaienses) estavam desaparecidos desde Sexta-feira (160909) em Vila Rica. Funcionário da fazenda, que pertence aos procuradores, foi preso em TO.



              Os corpos dos procuradores estaduais Saint-Clair Martins Souto e Saint-Clair Souto, pai e filho, respectivamente, foram encontrados na manhã desta Quarta-feira (160914), em uma pastagem perto da fazenda das vítimas, em Vila Rica-MT, a 1.276 km de Cuiabá-MT

              Eles estavam desaparecidos desde Sexta-feira (160909). O caseiro e gerente da propriedade, José Bonfim Alves Santana, de 42 anos, foi preso na noite desta Terça-feira (160913) em Colinas do Tocantins-TO, norte do estado, e confessou o crime.

              De acordo com o delegado de Vila Rica, Gutemberg de Lucena, os corpos de pai e filho estavam local indicado pelo próprio funcionário preso pelo crime. Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica - Politec de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, foi até o local para fazer o procedimento de perícia na área onde os corpos foram achados.

              Depois dessa perícia, realizada ainda nesta manhã, a previsão, conforme o delegado, é que os corpos sejam levados para uma funerária em Vila Rica para necrópsia. 

              Em seguida, os corpos devem ser transladados para Brasília-DF, no Distrito Federal, onde moram familiares dos procuradores.

              Saint-Clair Martins Souto é procurador aposentado no Distrito Federal e Saint-Clair Souto atuava na Procuradoria-Geral do Rio de Janeiro. A família comunicou o desaparecimento dos procuradores na Segunda-feira (160912), após ambos não retornarem para Brasília, como previsto.


O Crime
              A investigação aponta que as vítimas foram mortas na manhã da última Sexta-feira dentro da sede da fazenda. 
              Pai e filho foram executados com um revólver calibre 38, sendo que o funcionário matou primeiro o pai.

              Em seguida, José Bonfim chamou o filho para dentro da casa, falando que o pai dele havia sofrido uma queda, momento em que matou a segunda vítima. 
              Após a execução, o suspeito arrastou os corpos para uma região de mata próxima a fazenda.

              Com a quebra do sigilo bancário, a polícia descobriu que a movimentação financeira na conta do suspeito nos últimos meses era bem maior do que salário que ele recebia, de R$1.200,00 por mês. Ele foi capturado após fazer um saque em uma agência em Colinas do Tocantins-TO.

              Com o suspeito, os policiais apreenderam uma caminhonete, mais de R$5.000,00 e uma arma que teria sido usada para matar os procuradores. O caseiro era funcionário da família há oito anos. Um desentendimento por causa da venda de gado teria motivado o crime.

"Ele cuidava de todo o gado da fazenda. 

O patrão dele ficava cinco meses sem ir ao local. 

Ele disse que fazia as vendas desse gado. Posteriormente, o patrão chegou a verificar que o dinheiro não estava sendo repassado para sua conta e que o gado estava diminuindo na fazenda e começou a cobrar dele"
              Contou a delegada da Polícia Civil do Tocantins, Olodes Maria Freitas.

              Segundo o delegado de Vila Rica, na Terça-feira uma equipe de policiais foi enviada para o Tocantins e deve levar o suspeito para Mato Grosso, onde será novamente interrogado. 

              Bonfim será levado por uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas - CIOPaer, ainda nesta Quarta-feira.

LEIA TAMBÉM SOBRE O CASO, AQUI:
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              Com Informações de: G1.

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