Moradores do Bairro Abadia
teriam denunciado barulho e movimentação.
Militares revidaram após frequentadores
arremessarem garrafas, afirma PM.
Uma ocorrência registrada na madrugada desta Sexta-feira (160715), no Bairro Abadia, em Uberaba-MG, resultou em um confronto entre frequentadores de dois bares e policiais militares.
De acordo com as informações do subcomandante do 4º Batalhão de Polícia Militar - BPM, major Guimarães, o fato ocorreu após moradores da região denunciarem o barulho e estarem incomodados com a movimentação no local.
Ele disse que a polícia foi recebida com insultos por algumas pessoas que estavam perto dos bares.
Os bares ficam no cruzamento das Ruas Conde Prados e Barão da Ponte Alta.
Uma jovem, que estava no local e não quis ser identificada, cedeu à TV Integração imagens da confusão.
Segundo ela, estavam todos na rua consumindo bebida alcoólica e não havia som ligado quando a Polícia Militar - PM chegou.
Segundo a jovem, os militares jogaram bombas de gás e dispararam tiros de balas de borracha.
Pelas imagens, é possível notar a movimentação de dezenas de pessoas e viaturas da PM ao fundo.
Em meio à confusão, ouve-se o barulho das explosões.
A jovem confirmou que havia muita gente ocupando a rua, mas sempre que se aproximava um veículos, os pedestres abriam passagem.
Ela disse que algumas pessoas tentaram dialogar com a polícia.
Algumas pessoas ficaram feridas.
Ainda segundo a jovem, durante o tumulto houve arrastão e ela teve o celular roubado.
A produção não teve acesso ao Boletim de Ocorrência registrado pela polícia.
Mas por telefone, na tarde desta Sexta-feira (160715), o subcomandante esclareceu que havia cerca de 500 pessoas ocupando as ruas no entorno e que receberam a polícia com insultos e agressões verbais.
Ainda de acordo com o subcomandante, o grupo estava exaltado e arremessou garrafas e cadeiras contra os militares, que revidaram com disparos de balas de borracha e gás lacrimogênio.
Os proprietários dos dois bares onde a confusão aconteceu chegaram ser conduzidos pela PM à delegacia e podem responder pelo crime de perturbação da tranquilidade.
A reportagem não conseguiu ouvir a versão deles.
O G1 entrou em contato com a Delegacia de Polícia Civil para averiguar a possível abertura de inquérito e a situação dos demais conduzidos, mas as ligações não foram atendidas.
Com Informações de: G1.
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