Escritos foram feitos com sangue da vítima; enterro ocorre nesta manhã.
Outro rapaz foi preso por receptação por comprar arma roubada do policial.
A Polícia Civil apresentou, na manhã deste Domingo (160703), o jovem de 26 anos suspeito de matar a facadas o policial civil Roberto Carlos Maciel, de 49 anos, em Juiz de Fora-MG.
Ele usou o sangue da vítima para escrever "Lúcifer sete fadas" no apartamento onde ocorreu o crime. O caso é tratado como latrocínio.
O enterro ocorre nesta manhã no Cemitério Parque da Saudade.
O policial foi encontrado morto em casa neste Sábado (160702), enrolado em um cobertor, com 20 facadas.
Após o crime, o suspeito roubou vários pertences da vítima, entre eles a arma e o carro.
Uma força-tarefa da Polícia Civil foi criada para investigar o caso.
Outro jovem de 29 anos foi preso por receptação por comprar a arma roubada do policial.
Após registro do veículo do policial passando pelo pedágio da BR-040, o jovem foi preso neste Sábado em Barbacena-MG, próximo a um supermercado.
Ele tentou fugir da abordagem, mas foi detido e confessou o crime à polícia.
O suspeito, que é de Juiz de Fora, também é investigado por outros crimes, como roubo, furto, apropriação indébita, comunicação falsa de crime e também confessou a autoria de outro homicídio, ocorrido no Bairro Vila Esperança.
De acordo a delegada regional, Patrícia Ribeiro, o suspeito e a vítima eram amigos.
"Segundo testemunhas, eles eram amigos e se conheciam há três meses, frequentavam bares e churrascos juntos"
Afirmou.
À polícia, o suspeito disse que ele e a vítima foram para o apartamento após irem a um bar, no dia do crime. O policial teria tomado um remédio para dormir e ficou sonolento.
"Neste momento, ele foi até a cozinha, pegou a faca e desferiu o primeiro golpe. Segundo o autor, ele não se lembra mais do que ocorreu e só recobrou a consciência ao final, quando a vítima já estava sem vida. Em seguida, ele subtraiu vários objetos da casa"
Explicou.
A delegada ainda disse que o suspeito disse que não se lembra de ter escrito a mensagem, embora saiba que foi ele quem escreveu.
"Ele diz que na adolescência fez um pacto satânico
e entregou a vida ao diabo"
Afirmou.
O material roubado foi recuperado neste sábado, sendo parte com o suspeito e parte em Juiz de Fora.
Já a arma do policial foi recuperada na manhã deste Domingo no Bairro Furtado de Menezes.
O jovem de 29 anos foi procurado pelo suspeito do assassinato, comprou a arma do policial e a vendeu para outra pessoa.
Após informações repassadas pelo suspeito do latrocínio, os investigadores foram à casa dele.
O suspeito apontou que havia escondido a arma no Bairro Furtado de Menezes.
Segundo a polícia, ele não tem antecedentes criminais e foi preso por receptação, sendo encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional - CERESP. O suspeito da morte também foi para a mesma unidade prisional.
A vítima
Roberto Carlos Maciel estava há cerca de 30 anos na Polícia Civil e atualmente trabalhava na 3ª Delegacia Distrital.
A vítima estava de licença médica quando o crime ocorreu.
O policial iria se aposentar no fim do ano.
De acordo com relatos de familiares, ele morava sozinho e era uma pessoa reservada. Parentes disseram que todos foram surpreendidos pela notícia.
"É um sentimento de tristeza, misturado com orgulho, pois sabemos que temos policiais competentes que trabalharam de forma incansável nesta força-tarefa.
Roberto Carlos era amigo de todos, uma pessoa sempre simpática e alegre. Isso causou comoção.
Estamos de luto pela morte dele"
Disse o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil de Juiz de Fora, Eurico da Cunha Neto.
Policial encontrado morto
O caso foi descoberto após vizinhos sentirem um forte cheiro no apartamento onde a vítima morava, no Bairro Santa Terezinha.
A polícia foi acionada e o corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, enrolado em um cobertor com 20 facadas.
Na tarde deste sábado, a delegada Mariana Veiga, integrante da força-tarefa, revelou que a polícia já tinha um suspeito, que também teria levado objetos da vítima, como arma, carro, carteira de polícia, computador, roupas e tênis.
De acordo com a delegada Mariana Veiga, o caso foi assumido desde o início pela Polícia Civil, porque o policial morava perto da Delegacia Regional.
Na tarde deste Sábado já foram ouvidos parentes e outras testemunhas.
Com Informações de: G1.
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