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30 abril 2022

RIO DE JANEIRO - Jornalista da GloboNews minimiza morte de menina em desfile de Carnaval: “acidentes sempre acontecem”


Um vídeo do âncora do canal GloboNews, Marcelo Cosme, se tornou alvo de protestos nas redes sociais.

              O motivo é o tratamento de desdém que o jornalista dá à notícia da morte da menina Raquel Antunes, de apenas 11 anos, que faleceu após ter sido esmagada por um carro alegórico, ao final do desfile da escola de samba 'Em cima da Hora', no sambódromo da Sapucaí, no Rio de Janeiro, na última Quarta-feira (220420).

              Cosme apresentava o noticiário “Em Pauta” e chamava a atenção dos comentaristas para o próximo tema a ser apresentado, o Carnaval no Rio de Janeiro, quando disse algo absurdo:

“Vão falar pra gente sobre os dois lados da retomada do Carnaval, tem preocupação, acidentes sempre acontecem, uma menina morreu, mas tem a festa, né? E Flávia, nossa rainha do Carnaval no Em Pauta, desfilou lindamente na Marquês de Sapucaí, vai contar pra gente”

              Ao minimizar a morte e destacar a importância da volta da festa, o apresentador escancarou toda a hipocrisia da Rede Globo de Televisão e seus canais, ao abandonar o discurso de ‘todas as vidas importam’ proferido como um mantra nos quase dois anos de pandemia de Covid-19, agora substituído por um - ‘mas tem festa, né’?

              É preciso ainda focar no semblante dos comentaristas ao fundo, que sequer ensaiam uma mudança de feição. Eles continuam felizes, sorrindo, satisfeitos.

              Marcelo Cosme foi mais um, entre tantos outros da mídia tradicional, jornalista lacrador, flagrado em caminhadas sem máscara pela praia, no auge da pandemia e das restrições de liberdade para toda a população.

              Jornalista da Globo News, Marcelo Cosme é flagrado sem máscara, caminhando em praia Carioca no auge da pandemia de Covid-19

              Assim como gritaram escandalosamente para que as portas se fechassem em todo o país e ‘que se deixasse a economia para depois’, o desfile de Carnaval deveria ter sido cancelado, imediatamente após o acidente fatal. O sambódromo, esvaziado e lacrado. O local do acidente, periciado. O carro alegórico, apreendido, e seus condutores, presos, assim como os responsáveis pela escola e a organização do evento.

              Mas a emissora, uma das organizadoras do Carnaval e, sem dúvida, a que mais lucra com a festa, sequer conseguiu fazer o seu ‘mea culpa’.

              Veja o vídeo:


              Com Informações de: JCO.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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