Segundo a Polícia Civil, a prisão tem relação com uma investigação da Comarca de Bocaiuva, que apura o crime previsto no Artigo 216-A da Lei 2848/40: “Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.”
Um padre, de 55 anos, foi preso na Quinta-feira (201217) enquanto tentava tirar a segunda via da identidade no Posto de Identificação da Polícia Civil em Montes Claros-MG.
Havia uma ordem de prisão em aberto contra ele.
Segundo as informações da Polícia Civil, o mandado tem relação com uma investigação da Comarca de Bocaiuva-MG, que apura o crime previsto no Artigo 216-A da Lei 2848/40:
“Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.
“Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.
O crime tem pena prevista de um a dois anos de detenção. A punição pode ser aumentada em até um terço caso a vítima seja menor de 18 anos.
Procurada, a assessoria de comunicação da Arquidiocese de Montes Claros-MG informou que "o padre é membro do clero da Arquidiocese de Montes Claros e está sendo acompanhado pela mesma. Sua prisão preventiva já foi revogada na tarde desta quinta-feira."
Denúncia de assédio
Em Agosto de 2017, o G1 publicou uma reportagem sobre uma denúncia feita pela mãe de um adolescente, de 17 anos, contra o padre, que atuava em Bocaiuva-MG.
Na época, a mulher contou que o filho foi à igreja e, após a missa, enquanto aguardava um amigo, o então vigário da Paróquia Senhor do Bonfim pediu o número do celular dele alegando que iria convidá-lo para participar de um grupo de oração.
O menor contou à mãe sobre as ligações do padre e, a partir daí, ela o orientou a gravar as conversas. Posteriormente, a mulher procurou a delegacia para denunciar o caso. Em seguida, o padre foi afastado das atividades de vigário da Igreja da Matriz.
As gravações do adolescente e do padre foram registradas por um aplicativo de celular e pelo menos 15 arquivos foram entregues à Polícia Civil. Em um dos áudios, o vigário mencionava que iria rezar uma missa 'rapidinho' e depois convida o adolescente para ir à casa dele, onde teria 'cervejinha e carninha'. Em outra, o adolescente menciona que vai levar um amigo, e o padre pede para ele que vá sozinho.
Como o caso estava em segredo de Justiça, a Polícia Civil e o Ministério Público não se manifestaram na época.
A repórter do G1 esteve na casa paroquial, mas o padre não foi localizado.
Com Informações de: G1.
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