José Carlos Barreto de Souza Filho, de 31 anos, participava de racha em Águas Claras quando se envolveu em acidente. Motorista de aplicativo foi atingido e ficou em estado grave.
Um motorista de 31 anos, que se envolveu em um acidente durante um racha, em Águas Claras-DF, se tornou réu na Justiça do Distrito Federal por tentativa de homicídio qualificado. Em Abril, o carro conduzido por José Carlos Barreto de Souza Filho atingiu o veículo de um motorista de aplicativo.
A vítima, Fábio Medeiros Queiroz, também de 31 anos, ficou 17 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva - UTI e mais um mês e meio em recuperação no Hospital Regional de Taguatinga - HRT.
Segundo a denúncia do Ministério Público, José Carlos trafegava a 180 km/h – acima do limite máximo de velocidade na via, de 50 Km/h.
O G1 tenta contato com a defesa do réu.
O acidente aconteceu na madrugada do dia 4 de Abril, na Avenida Araucárias. Na época, José Carlos disse que dirigia entre 90 e 100 km/h, quando aconteceu o acidente.
O que foi não foi comprovado.
Outro motorista também foi denunciado pelo MP, por participar do racha. João Augusto Rocha Venâncio se tornou réu na Justiça do DF como coautor da tentativa de homicídio. Para os promotores, os dois acusados "agiram com dolo eventual", porque assumiram o risco de matar enquanto participavam do racha.
Se condenados, a pena prevista para os réus é de 10 anos de prisão.
Mudanças aprovadas na Lei de Trânsito
Nesta semana, algumas mudanças na lei de trânsito foram aprovadas pelo Congresso Nacional e seguiram para a sanção do presidente da república Jair Bolsonaro.
Dentre as alterações estão a ampliação de 20 para até 40 pontos do limite para a suspensão da Carteira Nacional de Trânsito - CNH e o aumento da validade do documento para até 10 anos.
Desde que foi apresentado pelo próprio presidente, em 2019, o texto passou por diversas mudanças na Câmara e no Senado. Bolsonaro tem direito de vetar um ou mais itens. Após a sanção, as novas regras passam a valer dali a 6 meses.
O projeto original foi criticado por entidades de segurança viária, que pediram, na época, diálogo e estudos técnicos para embasar as futuras regras. O Congresso manteve ampliação do limite de pontos para a suspensão da CNH, mas acrescentou um escalonamento, conforme o nível de gravidade das infrações cometidas, e a exigência de não constar infrações gravíssimas na carteira do motorista.
Da mesma forma, as normas para o transporte de crianças, onde o governo propôs a troca da multa por advertência por escrito, em caso de não cumprimento, acabaram sendo endurecidas peos parlamentares.
Com Informações de: G1.
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