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26 julho 2020

UNAÍ-MG - Arara faz reabilitação para voltar a voar após ter lesão na asa ao ser atropelada por ônibus

Veterinária explica que ave precisa fortalecer a musculatura para conseguir voar novamente. Ela está sendo tratada em uma clínica voluntária em Unaí-MG.


                  Uma Arara-canindé está passando por um processo de reabilitação para conseguir voltar a voar após ter uma lesão na asa. Atropelada por um ônibus, a ave foi resgatada e levada para uma clínica veterinária voluntária em Unaí-MG.

                  Por meio de uma radiografia, os veterinários Juliana Mori e Fernando Costa Rodrigues constataram que a Arara não tinha fratura, mas apresentava um ferimento na asa direita. Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado com medicamentos anti-inflamatórios e para dor, além de repouso.

“A parte da reabilitação de voo, no caso específico dessa ave, consiste em realizar sessões de exercícios diariamente, para fortalecer a musculatura. Ela ficou muitos dias em repouso para recuperar a funcionalidade da asa contundida. Agora, ela precisa adquirir resistência para percorrer vôos de longas distâncias”
                  Explica a veterinária.

                Até o momento, a arara bate as asas e consegue dar pequenos saltos, que são insuficientes para que ela volte à vida livre. Juliana Mori fala que as sessões são feitas dentro de um local fechado, para não correr risco de fuga antes do período necessário para a reabilitação.

                Como permaneceu em cativeiro para ser cuidada, a arara ficou com as penas danificadas. Juliana Mori fala que a plumagem é parte importante para a atividade de voo.

“As penas íntegras são importantes para que ela consiga voar fazendo menos esforço físico. Quando muitas penas estão danificadas podem comprometer a capacidade de voo”
                Fala a veterinária.
                O fato de se tratar de um animal adulto, é um ponto positivo para a reabilitação.

“O processo de reabilitação de um filhote é mais demorado, se levarmos em conta que eles ficam muito mansos com os seres humanos. Para que uma ave fique pronta para soltura, ela deve estar saudável, em plena forma física (boa massa muscular), com penas íntegras, sem vícios de cativeiro, saber buscar seu próprio alimento e deve ter medo do maior predador, que é o homem”.


                Como a região de Unaí não tem um Centro de Triagem de Animais Silvestres, o mais próximo fica a quase 300 quilômetros, os voluntários cuidam da arara até que seu destino seja decidido.

“A nossa clínica faz um trabalho voluntário de apoio ao batalhão de Polícia Militar do Meio Ambiente e Instituto Estadual de Florestas de Unaí. Não temos infraestrutura adequada, mas temos profissionais com boa vontade para ajudar”
                Finaliza Juliana Mori.

                Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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