Foram apreendidas folhas timbradas em branco e carimbos de cartórios de vários municípios. A suspeita é de que o material seria para a confecção e autenticação de documentos falsos usados para aplicar golpes.
A Polícia Militar prendeu quatro suspeitos de estelionato e apropriação indébita em Montes Claros-MG. As informações são de que eles teriam causado um prejuízo de pelo menos R$80.000,00 a uma vítima.
A ocorrência é desta Quinta-feira (200730).
Foram apreendidas folhas timbradas em branco e carimbos de cartórios de vários municípios. A suspeita é de que o material seria para a confecção e autenticação de documentos falsos usados para aplicar golpes.
O sargento Fabrício Ferreira explica que, inicialmente, a vítima tinha um acordo com um dos presos. Ela possuía um CNPJ que seria usado para que fizessem compras. As mercadorias seriam revendidas e o lucro seria dividido.
“No decorrer da parceria ela começou a desconfiar, já que não estava tendo retorno. Ao se informar, constatou que o CNPJ estava sendo usado e que muitas compras tinham sido feitas sem que ela tivesse ciência”.
O sargento fala também que como as compras eram realizadas com os dados da vítima, caberia a ela a responsabilidade de realizar o pagamento para as empresas fornecedoras. A PM fala que, a partir da parceria com a mulher, o homem foi atrás de outras pessoas para continuar aplicando o golpe.
“Dos quatro presos, três têm passagens por estelionato. Um deles é especialista nesse tipo de crime. Ele mora em um condomínio e tem carro, ao ser questionado disse que o custeio dessas despesas era proveniente dos golpes.”
As folhas e os carimbos de cartório estavam na casa desse homem.
Além dos quatro presos, a PM ainda fez uma quinta prisão por receptação. O homem foi conduzido por comprar jogos de mesa adquiridos por meio da fraude.
Os policiais apreenderam ainda R$20.000,00 em roupas, caixas de álcool em gel, cabos utilizados na construção civil. Foram encontradas ainda notas fiscais das compras fraudulentas e um carro, usado para o transporte das mercadorias.
“O delegado autorizou que as mercadorias fossem restituídas à vítima. Ela também descobriu que haveria outras cargas para chegar e vai fazer contato com a transportadora para fazer a retirada do material”
Finaliza Fabrício Ferreira.
Com Informações de: G1.
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