Número de mortes chega a 4.543 em todo o país.
O Brasil chegou a 66.501 Casos Confirmados de Coronavírus, de acordo com atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta Segunda-feira (200427). Nas últimas 24 horas foram adicionadas às estatísticas mais 4.613 pessoas infectadas, aumento de 7,5% em relação a Domingo (200426), quando foram registrados 61.888 Casos Confirmados.
Foi o segundo maior número de casos de contaminação em um dia, perdendo apenas para o Sábado (200424), quando foram acrescidos 5.514 casos ao balanço.
Já o número de mortes subiu para 4.543, com 338 novos óbitos deste Domingo (200426) para esta Segunda-feira (200427), um incremento de 8%. O número de novos óbitos em 24 horas ficou abaixo da Quinta-feira (200422), quando foram contabilizados 407 óbitos.
A taxa de letalidade ficou em 6,8%.
LISTA COMPLETA DOS ESTADOS BRASILEIROS
Com Total de Casos e Óbitos desta Data: (200426). (Ordem decrescente de Casos)
Com Total de Casos e Óbitos desta Data: (200426). (Ordem decrescente de Casos)
20.715 - 1.700 - São Paulo;
Ainda,
Ainda,
7.944 - 677 - Rio de Janeiro;
6.723 - 390 - Ceará;
5.358 - 450 - Pernambuco;
3.928 - 320 - Amazonas;
2.410 - 125 - Maranhão;
5.358 - 450 - Pernambuco;
3.928 - 320 - Amazonas;
2.410 - 125 - Maranhão;
2.354 - 076 - Bahia;
2.128 - 114 - Pará;
1.796 - 057 - Espírito Santo;
1.586 - 062 - Minas Gerais;
1.337 - 043 - Santa Catarina;
1.228 - 042 - Rio Grande do Sul;
1.186 - 075 - Paraná;
1.146 - 027 - Distrito Federal;
2.128 - 114 - Pará;
1.796 - 057 - Espírito Santo;
1.586 - 062 - Minas Gerais;
1.337 - 043 - Santa Catarina;
1.228 - 042 - Rio Grande do Sul;
1.186 - 075 - Paraná;
1.146 - 027 - Distrito Federal;
E ainda,
842 - 26 - Amapá;
832 - 45 - Rio Grande do Norte;
643 - 34 - Alagoas;
616 - 26 - Goiás;
543 - 50 - Paraíba;
407 - 04 - Roraima;
393 - 10 - Rondônia;
364 - 20 - Piauí;
279 - 14 - Acre;
257 - 10 - Mato Grosso;
543 - 50 - Paraíba;
407 - 04 - Roraima;
393 - 10 - Rondônia;
364 - 20 - Piauí;
279 - 14 - Acre;
257 - 10 - Mato Grosso;
238 - 09 - Mato Grosso do Sul;
197 - 10 - Sergipe;
197 - 10 - Sergipe;
Ainda,
De acordo com o Ministério da Saúde, do total de casos confirmados, 30.816 estão em acompanhamento e outros 31.142 já foram recuperados. Das mortes registradas nesta Segunda-feira, 1.136 estão em investigação.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, argumentou que o número de mortes em 24:00 horas deve levar em consideração o fato de que essas estatísticas trazem dados de casos de dias anteriores.
“Esses óbitos estão sendo encerrados. Ocorreram em momentos mais distintos, em dias anteriores. Eles representam situações em que profissionais conseguiram incluir as investigações sobre a causa. Mas não quer dizer que todos os 338 novas mortes registradas hoje, ocorreram de Domingo para esta Segunda-feira”
Pontuou Wanderson de Oliveira.
Ele informou que o ministério está discutindo com os secretários estaduais o esforço para que essa alimentação de dados seja diária, e não semanal. A iniciativa pode diminuir o descompasso entre os dados. Ele citou como exemplo a diferença entre o total no sistema do Ministério da Saúde e o dos registros em cartório. Este último tem 247 mortes a mais do que o total atualizado nesta Segunda-feira pelo ministério.
Wanderson de Oliveira estava na equipe do antigo ocupante da cadeira de Teich, Luiz Henrique Mandetta. Sua presença na entrevista coletiva marcou a confirmação, por enquanto, da presença dele. No evento, esteve presente também o novo secretário executivo da pasta, o general Eduardo Panzello.
Novos dados
Hoje o Ministério da Saúde publicou também o Boletim Epidemiológico 14 sobre a pandemia, em que traz dados adicionais. Entre as novas informações disponibilizadas pelo documento estão mapas de incidência por município de casos e mortes, o que revela a alta presença da Covid-19 nas capitais, em especial as do Sudeste, e em estados da Região Norte, mais especificamente Amazonas e Amapá.
Uma das análises considerou a incidência da Covid-19 por tipo de município conforme a população. O índice cresce nas cidades menos populosas para os grandes centros urbanos, com os locais com mais de um milhão de habitantes, concentrando mais da metade dos casos, 27.900 dos 45.772.
O número é menor do que o atualizado hoje pelo boletim ter sido concluído com dados de dias atrás.
Durante entrevista no Palácio do Planalto, a diferença de realidade entre os municípios foi destacada pela equipe do Ministério da Saúde para reforçar a tese de que diferentes cidades do país precisam ter tratamentos distintos em relação às políticas de distanciamento social adotadas pelas autoridades.
“O Brasil é heterogêneo. Vamos ter medidas diferentes em diferentes locais do país. Essa heterogeneidade vai ser colocada em como vamos conduzir. Às vezes vamos ter iniciativas diferentes em regiões diferentes. A gente vai buscar conhecimento em vários lugares para tentar entender o que realmente fez diferença e mudou a história da doença”
Declarou o ministro Nelson Teich.
Em entrevista na semana passada, o titular da pasta havia anunciado que apresentaria novas diretrizes para que secretários municipais e estaduais definissem suas estratégias de distanciamento social.
Nesta Segunda-feira Neslson Teich ponderou que ainda busca mais informações sobre a doença e as respostas adotadas, inclusive de outros países, para formular as novas métricas.
“Ninguém vai incentivar medidas que restrinjam a contenção sem informação adequada. Vamos buscar as decisões adequadas para isso. Estamos trazendo o IBGE para nos ajudar na melhor amostra da população a ser testada. O entendimento do percentual é fundamental para entender possíveis ondas”
Acrescentou o ministro.
Testes
Questionados sobre a testagem da população, a equipe o Ministério da Saúde fez um balanço. A meta anunciada na semana passada é a de adquirir até 46.000.000 de testes neste ano. De acordo com Wanderson de Oliveira, 5.000.000 já foram recebidos.
Nos próximos três meses o objetivo é conseguir 1.500.000 da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ e 5.000.000 que serão doados pela empresa Vale.
“Teste em massa não significa testar todas as pessoas, mas testar mais pessoas sobre critérios mais precisos utilizando o melhor que cada teste pode oferecer. Todos os testes têm limitações, tempo de coleta, qualidade da amostra, qualidade dos técnicos”
Comentou o secretário de Vigilância em Saúde.
De acordo com o Painel de Leitos e Insumos do Ministério da Saúde, plataforma onde é possível conferir a distribuição desses itens, até a última atualização, dia 24 anos, haviam sido disponibilizados 3.478.000 de kits de testes rápidos.
Edição: Fernando Fraga.
Com Informações de: Agencia Brasil.
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