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30 março 2020

ESTADOS UNIDOS - Morre com Coronavírus o médico que orientou cirurgia de separação das gêmeas siamesas Lis e Mel, no DF,

James Goodrich estava internado em UTI nos Estados Unidos. Neurocirurgião esteve em Brasília, no ano passado, para operação das irmãs.



               O médico dos Estados Unidos James Goodrich, que orientou a cirurgia de separação das gêmeas Mel e Lis, em Abril do ano passado, no Distrito Federal, morreu no último Domingo (200329). Ele foi vítima do novo Coronavírus, Covid-19, e estava internado em um hospital em Nova Iorque-EUA.

               Segundo o coordenador da equipe que operou as irmãs na capital, Benício Oton, James estava internado desde Quarta-feira (200325) em “estado grave” e sedado no hospital. Ele passou os últimos dias em uma Unidade de Terapia Intensiva - UTI e respirava por aparelhos.


               O médico era neurocirurgião e fazia parte de uma equipe especializada em cirurgias para separar siameses, sobretudo, craniópagos - unidos pela cabeça.

               Ele esteve no Hospital da Criança, em Brasília-DF, para atuar como conselheiro na missão de separar as irmãs gêmeas siamesas Mel e Lis
               Ajudou também em outros procedimentos realizados em Ribeirão Preto, em São Paulo.

               Ao G1, Benício Oton lamentou a morte e disse que conhecia James há mais de duas décadas.

“Ele é um amigo nosso, conhecia há mais de 20 anos. 
Além da parte científica, mas tinha a amizade mesmo”
               Declarou.

Relembre o caso - LEIA SOBRE A CIRURGIA - AQUI.


               Mel e Lis passaram 10 meses unidas pela cabeça, na altura da testa. A separação das gêmeas siamesas ocorreu no dia 27 de Abril. A cirurgia, dividida em 36 etapas, começou às 06:30 anos de Sábado e só terminou às 02:30 horas do Domingo (190428).

               Mais de 50 profissionais participaram do procedimento, todo feito pelo Sistema Único de Saúde - SUS, no Hospital da Criança de Brasília José de Alencar. Foi o primeiro do tipo no Distrito Federal e o terceiro no Brasil.

               Segundo a equipe, não havia veias ou artérias ligando o cérebro das meninas. Mas o processo, além de raro, exigia extremo cuidado. No local onde os cérebros ficavam encostados não existia nenhuma membrana revestindo o sistema nervoso.


               A cirurgia foi um sucesso. 
               À ocasião, a mãe das meninas, Camila Vieira, era só gratidão.

"Agora, nós vemos a vida de uma forma diferente. Assim como elas lutaram, também aprendemos a dar mais valor à nossa [vida]."



               Com Informações de: G1.

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