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13 outubro 2019

MINAS GERAIS - Pesquisador da UFU explica tecnologia que aumenta precisão em diagnósticos de câncer de próstata

Novo sistema detecta células tumorais de pacientes com suspeita da doença e tem eficácia de 80%.


                 Pesquisadores de Minas Gerais desenvolveram uma nova maneira de detectar o câncer de próstata, com eficácia de até 80%. A nova tecnologia, que já tem carta patente emitida, ajuda na prevenção e tratamento da doença.

                 O grupo apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG conta com a participação do pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, Luiz Ricardo Goulart Filho.

                 Segundo o pesquisador, os métodos convencionais, utilizados atualmente para detecção do câncer de próstata, têm eficácia entre 35% e 40% e gera desgaste desnecessário ao paciente.

"No caso do câncer de próstata, por exemplo, os marcadores convencionais utilizados hoje possuem uma eficácia de 35% a 40%. Como consequência, temos um número expressivo de biópsias desnecessárias, o que chega a 65% dos casos. Com a técnica desenvolvida por nossa equipe, a eficácia é de 80% no diagnóstico do câncer de próstata e o resultado sai em 24h"
                 Afirma Filho.

                 Ainda de acordo com o pesquisador, além de poupar o paciente clínica e psicologicamente, o novo método diminui os gastos do Sistema Único de Saúde - SUS na detecção do tumor.

Detecção

                 O processo de detecção consiste na identificação de células tumorais por meio de marcadores específicos da próstata, extraídas do Ácido Ribonucleico - RNA mensageiro. O RNA recolhido é transformado em DNA e amplificado. O processo não precisa de cirurgia, sendo necessária apenas a retirada de 5 ml de sangue.

"Retiramos o sangue periférico, separamos os leucócitos e extraímos o RNA. Posteriormente, colocamos em uma espécie de máquina para amplificar o DNA por marcadores específicos tumorais"
                 Explica o pesquisador.

                 Além de maior eficácia, o método detecta o câncer no início, o que aumenta a possibilidade de cura.

"O bom é que este método consegue pegar os casos clínicos no início, aumentando as chances de cura, pois o procedimento de toque retal, por exemplo, só possui 20% de sensibilidade e o urologista só consegue perceber quando a doença já está em estágio avançado"
                 Completa.

Câncer de mama

                 Outros dois sensores foram desenvolvidos para a triagem de mulheres com suspeita de câncer de mama. O método possui 90% de precisão e indica quais mulheres devem seguir com a investigação a partir de mamografia e biópsias.

                 Com Informações de: G1.

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