Eles afirmam que muitas crianças são transportadas em pé e outras sem o cinto de segurança; trajeto dura mais de uma hora, segundo os pais.
Pais de estudantes que precisam do transporte escolar municipal em Janaúba-MG reclamam da superlotação durante o trajeto até a escola do Bairro Jacarezinho.
Eles afirmam que a Van chega a transportar mais de 50 crianças na região, aumentando o risco de acidentes, já que muitos precisam seguir viagem em pé e sem o uso de cinto de segurança.
"Tenho um sobrinho de dois anos que precisa do transporte. Ele é um dos primeiros a entrar, por isso vai sentado, mas tem muitas outras crianças que vão em pé. É um percurso muito grande e muitos estudantes passam mal na viagem"
Diz a tia de um aluno que não quis se identificar.
O ônibus passa pelos Bairro Jacarezinho, Bairro Monte Alto I, Bairro Monte Alto II, Bairro Lagoa Grande e Bairro Pajeú; um percurso de mais de uma hora até que todas as crianças cheguem ao destino.
"Para ir para a creche, às 06:00 horas, vão apenas as crianças de dois a cinco anos, mas na volta, às 17:00 horas, crianças acima de seis anos também são transportadas"
Afirma Irisleia Silva, que tem um filho de dois anos e um sobrinho de oito que utilizam o ônibus diariamente.
Este é o primeiro ano que o filho de Irisleia Silva vai para a escola, mas ela afirma que a expectativa de ver o filho frequentar as aulas se torna um tormento, devido à preocupação com o trajeto dentro do ônibus.
"As aulas começaram agora, há uma semana, mas a experiência não está sendo a melhor, não está sendo legal. Fico com o coração na mão".
O serviço de transporte fornecido pela prefeitura é acompanhado por uma monitora.
"Nós não temos reclamações sobre o serviço do motorista e da monitora, mas a prefeitura podia colocar pelo menos mais um ônibus para ajudar neste trajeto. Tem crianças do Bairro Pajeú que chegam em casa por volta de 19:00 horas"
Afirma Selma Santos.
O G1 entrou em contato com a administração municipal para saber sobre as condições do transporte escolar e foi informado que o secretário de educação, Júlio César, seria o responsável para falar sobre o assunto, mas ele não atendeu às ligações.
Com Informações de: G1.
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