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21 janeiro 2019

JANUÁRIA-MG - Corpo de fuzileiro naval que morreu em Brasília-DF será enterrado

Família diz que ele deu entrada no Hospital Naval com dores no estômago e foi liberado após tomar medicamento sem fazer exames. Marinha informou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar o caso.

                   O corpo do soldado fuzileiro naval da Marinha, que morreu em Brasília-DF, foi enterrado na tarde deste Domingo (190120) em Januária-MG, no Norte de Minas, cidade natal do soldado. Miquéias Gabriel Ferreira Belém tinha 22 anos e morreu na última Quinta-feira (190117) no Hospital Naval de Brasília.

                   Um familiar que não quis se identificar disse ao G1 que o soldado deu entrada no hospital no dia 16 com dores no estômago, febre e calafrio e foi liberado após tomar um medicamento. 

“No outo dia, ele retornou sentindo os mesmos sintomas e faleceu. O hospital informou à família que as causas da morte seria problema de coração, mas um outro laudo feito no Hospital Regional de Ceilândia constatou que ele morreu de apendicite”.

                   A família afirma ainda que não foram feitos exames no Hospital Naval para identificar o que estava provocando as dores. 

“Eles não tiveram trabalho de fazer exames, só tomou medicamento e camuflou a dor e a febre. Pela primeira vez conheci alguém que morreu de apendicite em um hospital onde era o único paciente”.

                   Miqueias Gabriel entrou na Marinha em 2017 e de acordo com familiares, a pontuação dele no órgão era excelente. 

                   O corpo de Miqueias Gabriel Ferreira Belém chegou em Januária na madrugada deste Domingo e está sendo velado na Igreja Assembleia de Deus Missão e o enterro está previsto para às 17:00 horas.

O que diz a Marinha

                   Em nota, a Marinha esclareceu que Miqueias Gabriel Ferreira Belém sofreu uma parada cardiorrespiratória quando se encontrava em atendimento médico queixando de dores abdominais. 

“No dia do óbito, o militar já se encontrava com dispensa médica e repouso domiciliar por dois dias, quando retornou ao hospital para atendimento”.

                   Ainda segundo a nota, foi aberto um procedimento administrativo para apurar a ocorrência e a Marinha aguarda a realização da autópsia para elucidar a causa da morte do militar. 

                   O órgão esclareceu ainda que não foi encontrada relação entre a causa da morte e as atividades realizadas pelo militar em serviço.

                   Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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