Lamentavelmente mais uma criança é morta pelo péssimo sistema de Saúde que tem Unaí-MG, o grande descaso deste governo é tamanho, que nem mesmo em um parto, pode garantir a vida da criança e mãe.
Não é a primeira e nem segunda vez que morre crianças e até parturiente ao dar a luz no Hospital Municipal de Unaí, e infelizmente, nesta Terça-feira (181212).
A Prefeitura Municipal lança nota, tentando se justificar de tamanha irresponsabilidade, abafando o caso, mas houve quem nos contasse a versão de um ângulo mais correto e verdadeiro, o lado familiar, que com dor e angustia relata a realidade dos fatos, de como tudo ocorreu.
A versão foi bem diferente da que foi contada pela turma do Governo Municipal.
Saiba como ocorreu
"Sabe aquela velha história de que nem tudo são flores? pois é, essa frase representa bem a situação que vou relatar agora!
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Unaí lançou ontem uma nota oficial dia 12/12/2018 sobre o falecimento do RN Victor Hugo que no dizer deles foi bem atendido e bem assistido dentro do HMU, mais não foi bem assim que aconteceu e estou vindo aqui relatar alguns dos fatos ocorridos, para que a população fique sabendo que NÃO, ele não foi bem atendido e NÃO, ele não foi bem assistido.
Primeiramente devemos deixar claro que a Gravidez dela foi considerada de ALTO RISCO, e estava bem claro, esse fato nos documentos de gestante dela, ou seja, a definição de uma gravidez como de alto risco, considera o quadro clínico da gestante e os efeitos no feto.
O RISCO pode ser definido em qualquer etapa da gestação, desde o início, até o NASCIMENTO DO BEBÊ, ou seja, ela deveria ter sido bem assistida e monitorada desde antes do bebê nascer, coisa que não foi feita em momento algum, a indicação é que fosse feita consultas semanais a partir da entrada no nono mês de gravidez, o que NÃO foi feito.
Ela alega ter ficado 3 meses sem consultar porque eles alegavam NÃO TER VAGA PARA CONSULTA, e que a única vaga disponível seria para 12/12/2018, coincidentemente o mesmo dia do falecimento do bebê.
Ela compareceu ao Pronto Atendimento no sábado (181208) porque não estava passando bem, se ela tinha uma gravidez de alto risco e já se encontrava em últimos momentos de sua gravidez, o mínimo que eles deveriam ter feito era uma ultrassonografia, para verificar a maturidade do feto e adotar as medidas cabíveis, mais não, preferiram dar remédio a ela e manda-lá de volta pra casa!
Nesse momento já houve negligência no atendimento! Quando foi na Terça feira (181211) ela retornou ao Pronto Atendimento, sentindo contrações, Victor Hugo nasceu então por volta das 09:45 da manhã e foi constatado que ele havia ingerido Líquido Amniótico, juntamente com Mecônio, ou seja eles sabiam que o bebê tinha nascido em sofrimento fetal e também estava hipotônico (molinho), e em seus primeiros momentos de vida ele não foi bem assistido.
Como saiu em nota, ele só passou a ser bem assistido depois de terem feito um procedimento cirúrgico nele, SEM O CONSENTIMENTO DOS FAMILIARES, os mesmos nem foram sequer avisados, de tal procedimento após esse procedimento o neném só foi apresentando pioras, a médica que fez o procedimento nele, não ficou no hospital para acompanhá-lo foi EMBORA ALMOÇAR e não voltou mais, tanto é que, em um ultimo exame, que foi feito nele, veio com um registro de MÉDICO FORA DA REDE, o que aprova o que eu estou falando!
Eles afirmam que o neném foi monitorado todo tempo por uma equipe de médicos o que não é verdade, a equipe de médicos que havia era 2 médicos revezando as manobras de reanimação nele, após ele ter dado duas paradas cardiorrespiratórias e ele apresentava também respiração "GASPING", a situação dele só se agravava a cada momento, a UTI pra ele saiu bem depois das 20:00 horas.
Porém, foi quando ele deu as duas paradas e não poderia sair ali do hospital, eu mesma cheguei a questionar uma enfermeira se ele teria condições de viajar até Patos de Minas-MG, e ela me informou que ele teria condições sim mais que teria que esperar a ambulância retornar de Brasília; que havia ido levar outro paciente (em momento algum ela me disse que ele poderia vir a óbito no caminho, como saiu em nota), a cada momento ele ficava mais mal e as manobras que eles estavam fazendo não eram suficientes!
Se as 01:40 horas ele teve mais uma parada cardiorrespiratória, essa já teria sido a 3ª, pois, mais cedo ele teria tido outras duas.
Em resumo de toda a história pra mim ficou claro que todas as complicações que aconteceu com ele, foi pelo fato de ter passado da hora dele nascer, porque Victor Hugo até então, era saudável, faltou bom atendimento no pré-natal dele, faltou bom atendimento logo após o nascimento dele, faltou bom atendimento na demora em sair a UTI pra ele, tanto que, ele foi só agravando..., faltou bom atendimento em ter uma ambulância com UTI móvel de prontidão no hospital, para que ele pudesse ser transferido.
Se após eles terem constatado a necessidade de UTI ele teve a sua disposição todos os equipamentos, procedimentos e médicos a inteira disposição dele, então, porque ele veio a óbito?
Se ele estava ESTÁVEL, igual vocês diziam a todo momento, em que perguntávamos, então porque ele veio a óbito?
Ficou muita coisa mal explicada nisso ai e com toda a certeza iremos atrás das respostas até o fim!
Pela memória dele, pelo pouco que ele lutou como um guerreiro para sobreviver e não conseguiu, pelo descaso das atendentes conosco, mesmo depois da informação do óbito dele, vamos atrás de respostas.
Não vamos nos calar, não, não precisamos de horário de visita entre 15:00 e 16:00 horas, mesmo depois que ele faleceu, até porque nesse horário como eu mesma disse a você atendente, ele já havia sido sepultado e não precisávamos mais de horário de visita no hospital!
Pelo que eu soube, Victor Hugo foi a 4ª criança que morreu só no mês de Dezembro, em Unaí, pelo descaso das pessoas que trabalham ali e pela falta de um atendimento com excelência, e olha que estamos somente no dia 13!
Quantas crianças mais precisarão morrer dentro daquele hospital, para que seja tomadas providências quanto ao atendimento?
Fica ai o meu questionamento e indignação com tudo que vi acontecendo ali e espero de coração que mais famílias não tenham que passar por isso!"
Declara, Andressa Antunes.
O Unaienses também inteirou ao conhecimento das ocorrências ocorrida no Hospital Municipal com esta família, e reconhece o desespero e a indignação da família em perder uma criança, nas condições mencionadas e de forma revoltante, como foi.
Se um Hospital Municipal não pode dar segurança para mulheres que procuram o hospital para um atendimento tão simples, como deveria ser o parto, seja normal ou cesariana, pergunto: Pra que serve mesmo este hospital, que não tem preparo e nem capacidade de realizar um simples parto? Algo tão comum nos dias de hoje, onde a tecnologia esta presente?
Sinceramente este hospital (CONCLUÍMOS), pode fechar logo as portas. Quase metade das crianças morrem, por causa da anormalidade e a incapacidade dos médicos e responsáveis pelo local.
Para invadir o local com idolatria natalina e palhaços, o prefeito tem muita disposição, fazendo de um local sério, como é o caso do Hospital Municipal e Pronto atendimento - PA, para, (como ele mesmo diz) "levar alegria" para os internos. Ah! pára isso! não há crises, não há dificuldades, nada!!!
Hospital é local de respeito, silêncio, Segurança, dedicação, amor e trabalho em prol da vida, e não local desse grau de palhaçada que todo ano, temos que conviver, e enquanto isso, vidas morrem sem o mínimo de atenção para elas!
Hospital é local de respeito, silêncio, Segurança, dedicação, amor e trabalho em prol da vida, e não local desse grau de palhaçada que todo ano, temos que conviver, e enquanto isso, vidas morrem sem o mínimo de atenção para elas!
Respeite os doentes, os pacientes, prefeito, respeite o unaiense em geral.
UNAIENSES
Jisohde - 181213.
Revoltante essa cituaçao, em pleno século XXI crianças falecendo em parto?? isso e uma vergonha para o hospital, fico de coração partido pela perda dessa familia, meus cinceros sentimentos aos familiares..
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