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18 dezembro 2018

MONTES CLAROS-MG - Polícia detalha ação de resgate da família que foi feita refém por ex-namorado de uma das vítimas

Homem foi morto quando avançou para esfaquear ex-namorada e estava sob mira de policiais. Negociação entre militares e agressor durou mais de 30 minutos, em Montes Claros.


                     A Polícia Militar de Montes Claros-MG detalhou em coletiva no início da tarde desta Segunda-feira (181217) o resgate de três vítimas de uma mesma família que foram feitas reféns. 

                     Duas mulheres e uma criança foram surpreendidas por um homem de 28 anos que invadiu a casa delas e as agrediu, antes de ser morto pela polícia. 

                     O autor, Guilherme Pereira dos Santos, foi atingido por três disparos quando avançou para esfaquear a ex-namorada dele, de 32 anos, que estava entre as vítimas e já estava ferida com cortes de faca no rosto e no pescoço.

                     De acordo com a PM, as negociações duraram mais de 30 minutos. Guilherme Pereira foi visto através de muros da residência da mãe da ex-namorada, no Bairro Cândida Câmara
                     A ex-sogra, de 56 anos, foi liberada pelo agressor após conversas com os policiais. Ela foi atingida por murros durante as discussões com o homem. A criança, de 10 anos, filha da mulher de 32 anos, foi retirada do imóvel através de uma janela sem que ele autorizasse.

                     De acordo com o tenente da PM, Ricardo Pardim, no fim da operação só restavam dentro da casa Guilherme Pereira e a ex-namorada. A mulher foi vista pelos policiais através dos muros já ferida. O tenente explica que a decisão de atirar contra o agressor ocorreu quando ele se jogou contra a ex, como se quisesse desferir contra ela mais golpes de faca.

“A PM decidiu intervir em favor da vida da vítima. Durante a negociação, ele tomou atitude que despertou alerta, porque estava ao lado da vítima com faca no pescoço o tempo todo, mas em determinado momento, ele foi pra cima dela. Quando ele montou sobre ela e fez menção de golpe, a PM não teve alternativa e efetuou os disparos”
                     Explica o policial.

                     Guilherme Pereira foi atingido no tórax, no braço e na cabeça. A PM acredita que a motivação que o levou a cometer o crime esteja relacionada ao término do relacionamento. 

“Chegamos a conversar com ele, argumentamos sobre a família dele, para que ele não fizesse nada de que iria se arrepender. 
Ele respondeu que a família era a ex, apenas”
                     Comenta o tenente Pardim.

                     Segundo a polícia, o agressor trabalhava em um bar de Montes Claros e já tinha passagem criminal por estupro de vulnerável. O crime teria ocorrido em 2013 e Guilherme Pereira seria considerado foragido da Justiça desde o ano passado. A PM afirma que um mandado de prisão foi expedido contra ele pela comarca de Francisco Sá-MG, e ele deveria cumprir 10 anos de detenção.

                     Em relação ao policial que efetuou os disparos contra o agressor, o tenente Pardim afirma que ele deve ser submetido a Polícia Militar Judiciária para procedimentos de praxe, mas considera a ação bem sucedida.

“São procedimentos de praxe, mas é bom que se esclareça que a ação do militar está amparada por instrumentos de licitude, pela legítima defesa de terceiros. A ação foi de sucesso porque salvamos três pessoas. Resgatamos três mulheres de um indivíduo que estava disposto a matá-las. Encontramos um cenário em que ele já havia começado a agir, então a tendência de que o caso se agravasse era latente. A ação dos militares foi pautada na lei e foram salvas três pessoas”
                     Declara.

Entenda o caso

                     Guilherme Pereira foi morto pela polícia enquanto fazia a ex-namorada de refém nesta Segunda-feira (181217), em Montes Claros-MG. Segundo a Polícia Militar, o homem invadiu a casa no Bairro Cândida Câmara, agrediu a ex e a mãe dela, de 56 anos. A filha da mulher, de 10 anos, estava no local quando o homem invadiu o imóvel e se trancou em um quarto. 
                     Ela não ficou ferida.

                     Quando a polícia chegou ao local, o homem mantinha a mulher refém e a agrediu com duas facadas. Os militares atiraram para evitar que ele matasse a mulher.

                     A mulher foi esfaqueada no rosto e no pescoço e encaminhada ao hospital por uma equipe do SAMU. A mãe dela, que foi agredida com socos, e a criança também foram levadas para o hospital. 
                     A Unidade informou que elas estão estáveis.

LEIA MAIS SOBRE O CASO - AQUI.

                     Com Informações de: G1.

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