Alta ficou em linha com mediana das estimativas do mercado e foi puxada, principalmente, pelos investimentos que tiveram alta de 6,6% na comparação com o segundo trimestre.
A economia brasileira cresceu 0,8% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE do Produto Interno Bruto - PIB divulgados nesta Sexta-feira (181130).
O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, que chegou a R$1.716.000.000.000,00 (trilhão) entre Julho e Setembro. O investimento foi o principal motor do crescimento, com alta de 6,6% na Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF do trimestre, segundo o órgão.
O resultado do PIB veio em linha com a mediana das estimativas do mercado para o terceiro trimestre, com apostas estimativas variando entre 0,4% e 1,1%. No segundo trimestre, a economia cresceu apenas 0,2%, na margem, em meio à greve dos caminhoneiros que travou a economia após o PIB registrar leve alta de 0,2% nos primeiros três meses do ano, conforme os dados revisados do IBGE.
Antes da revisão, a alta tinha sido de 0,1%. A expansão do PIB em 2017 também teve mudança, passando de 1% para 1,1%.
Os dados do IBGE mostram que a agropecuária foi o setor que mais impulsionaram o PIB pela ótica da oferta do terceiro trimestre, com alta de 0,7% em relação ao trimestre anterior.
Contudo, indústria e serviços também registraram crescimento, de 0,4% e 0,5%, respectivamente. Do lado da demanda, além dos investimentos, que foram o principal motor da demanda, o consumo das famílias mostrou sinais de retomada e cresceu 0,6% na mesma base de comparação. Os gastos do governo tiveram alta de 0,3%, ficando estável. As exportações cresceram 6,7% no mesmo período. Já as importações tiveram queda de 10,2%.
Em comparação com o terceiro trimestre de 2017, a alta do PIB entre Julho e Setembro foi de 1,3%. A agropecuária cresceu 2,5% em relação a igual período do ano anterior, segundo o IBGE, que atribuiu esse resultado, principalmente, pelo crescimento e ganho de produtividade do café (26,6%) e algodão herbáceo (28,4%).
A indústria registrou alta de 0,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2017. A indústria de transformação cresceram 1,6%, principalmente, devido ao aumento da fabricação de veículos, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis e de celulose e papel. A construção foi o único segmento da indústria que registrou queda, de 1,0%, sendo a 18ª redução consecutiva nessa comparação.
O setor de serviços teve expansão de 1,2% em relação ao mesmo período de 2017, com destaque para o crescimento de atividades imobiliárias (3,2%), transporte, armazenagem e correio (2,9%).
Pela ótica da despesa, o consumo das famílias registrou resultado positivo pelo sexto trimestre seguido, com alta de 1,4%. Este resultado, segundo o IBGE, foi influenciado pelas circunstâncias de alguns indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre como a menor taxa de juros, acesso ao crédito e uma melhora no mercado de trabalho em comparação com o terceiro trimestre de 2017.
A FBCF registrou alta de 7,8% no terceiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. Conforme os dados do instituto, esse desempenho foi impulsionado pela incorporação de bens destinados à indústria de óleo e gás decorrente de modificações no regime Repetro.
As exportações apresentaram crescimento de 2,6% na comparação anual, enquanto que as importações aumentaram em 13,5%. No acumulado em quatro trimestres, a economia registrou expansão de 1,4%. A alta acumulada do PIB no ano foi de 1,1%.
Com Informações de: CorreioBrasiliense.
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