Ponte sobre o Córrego Canabrava tem primeira etapa concluída, o Fundamento. Não há previsões para a conclusão da mesma.
Está pronto o serviço de fundação da ponte que liga o Bairros Politécnica ao Vale Verde. A ponte sobre o Córrego Canabrava, na Rua Dulce Torres Brochado, próxima ao Cemitério São João Batista, em Unaí-MG, que havia sido interditada com graves problemas de fundação desde 11 de novembro de 2017.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Durval Mendonça, essa execução foi de "extrema importância", por tratar-se da fase mais difícil e complexa da obra de reconstrução da ponte.
Para executar a obra de fundação, a PMU contratou os serviços de um caminhão com perfuratriz de empresa especializada. Na medida em que deixava os buracos prontos, os operários fixavam as 'estacas'.
Concreto usinado e ferragens foram utilizados no preenchimento. Foram colocadas 10 estacas atingindo a profundidade de 12 metros. O trabalho envolveu SAAE, CEMIG, empresa contratada e servidores de duas Secretarias Municipais (a de Obras e a de Serviços Rurais).
O tempo de execução foi proporcional à complexidade da primeira etapa da obra. Além da quantidade de água do córrego, houve dificuldades com a rede elétrica de alta tensão, que passa na área e atende às fazendas que ficam na margem esquerda do Rio Preto, que precisava ser desligada, sem ameaçar a segurança das equipes de serviço e sem prejuízo dos fazendeiros; houve dificuldade para evitar o rompimento da tubulação que transporta grande quantidade de esgoto, que não podia cair no córrego.
Superar essas demandas exigia coordenação e precisão nas ações conjuntas entre PMU, SAAE, CEMIG e a empresa especializada em fundação.
Nova etapa
Com a obra de fundação pronta, agora é a vez de construir a cortina e a aba de proteção da ponte. As vigas estão chegando. A PMU, por meio da Secretaria de Obras com apoio da Secretaria de Serviços Rurais, trabalha inclusive nos fins de semana para preparar esta próxima etapa.
O secretário de Obras admite ainda não ser possível fazer uma previsão precisa de quando a ponte será entregue à população.
Mas ele adianta que mesmo depois de "tudo pronto", a PMU vai precisar de pelo menos 30 dias para liberar o trânsito sobre a ponte.
"São 28 dias para tempo de cura do concreto"
Explicou Durval Mendonça.
Com a ponte interditada para o trânsito de veículos, a PMU construiu uma pinguela de 1,30 metro para a passagem de ciclistas e motociclistas. Um guarda-corpo e um refletor de iluminação dão mais segurança para os usuários.
O caso
Em meados de novembro do ano passado, equipes da Secretaria Municipal de Obras e do SAAE foram chamadas ao local, porque um tubo de água havia se rompido debaixo da ponte.
Constatou-se que o rompimento do tubo, que funciona sob alta pressão, deveu-se ao movimento na estrutura da ponte. Depois de uma avaliação mais detida, o diagnóstico: a ponte estava com o encabeçamento oco, porque a fundação estava comprometida.
O secretário Durval Mendonça explicou que quando foi construída, cerca de 30 anos atrás, a ponte foi feita sobre um leito de córrego com 05 metros de profundidade, no máximo. Mas, segundo ele, com a construção de casas, ruas asfaltadas e o surgimento de novos bairros na vizinhança, o solo foi ficando impermeável e, como consequência, houve aumento no volume da água no leito.
Com o passar do tempo, a força da água foi removendo a areia do fundo, e a fundação da ponte ficando cada vez mais comprometida. Com a intensificação das chuvas, a partir de novembro do ano passado, a situação da ponte se agravou, houve um recalque de mais de 30 centímetros na fundação, e a ponte afundou ainda mais.
A ponto de técnicos considerarem que "a fundação ficou no ar".
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Com Informações de:
PMU - UNAÍ-MG.
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