Para familiares da vítima, Stefanno a atraiu para a morte, ao dizer que iria tirar a vida das duas crianças do casal, de 2 e 4 anos.
A família de Janaína Romão Lúcio, 30 anos, acredita que a funcionária terceirizada do Ministério dos Direitos Humanos tenha sido vítima de uma emboscada. A jovem foi assassinada com cinco facadas pelo ex-companheiro, Stefanno Jesus Souza de Amorim, 21 anos, no fim da tarde de Sábado (180714), no Condomínio Porto Rico, em Santa Maria-DF.
De acordo com Renato Romão, 38 anos, irmão de Janaína, Stefanno mexeu com o ponto mais fraco da vítima, as filhas, para atraí-la até a morte.
“Ele ligou e disse que se minha irmã não buscasse as meninas, as mataria. Ela, sem pensar duas vezes, foi correndo para lá. Quando chegou, ele a trancou no quarto e fez o que fez, na frente das filhas. A mais velha conta tudo o que aconteceu.”
Muito emocionado, o pai de Janaína, Edgar Soares, 67 anos, reconheceu, após enterrar a jovem no cemitério do Gama-DF nesta Segunda-feira (180716), que a morte da filha era “uma tragédia anunciada”.
“Nunca o aceitei na minha casa. Jamais aprovei o relacionamento, mas prometi que, se ele virasse homem, seria o primeiro a abrir a porta da minha casa para ele”
Ressaltou.
O pedido do pai é de justiça.
“Quero que ele pague e fique o maior tempo possível preso. Quero pena máxima”
Clamou.
Apesar de ter sido agredida anteriormente e denunciado o ex-marido na Polícia Civil, pelo menos duas vezes, Janaína não chegou a pedir ajuda à família.
“Tinha medo.
Nunca foi de se abrir muito.
Nós também nunca desconfiamos de nada.
Ela devia se maquiar para que não víssemos as agressões”
Acredita Renato Romão.
Com Informações de: Metrópoles.
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