Unaí é vítima de greve entrando em crise e falta de combustíveis e alimentos. Mas, ainda pode ficar bem pior.
Nesta Segunda-feira (180528), oitavo dia da Greve dos Caminhoneiros, a cidade de Unaí-MG, está começando a sentir o impacto, e passa por dificuldades em alguns setores.
O Unaienses procurou saber onde foi afetado e quais as deficiencias existente na cidade, e o que isso pode significar para os unaienses hoje e nos próximos dias.
Com a Greve dos Caminhoneiros, bloqueando todos os transportes nas rodovias do município, como BR-251, MG-188 e LMG-628, nada chega e nem saí da cidade, dificultando assim a sobrevivência natural do cidadão unaiense.
Abastecimento
O Município de Unaí depende do abastecimento de um tudo, tanto do combustível, alimentos, e outros provimentos dos quais torna-se impossível sobreviver sem eles.
Sem combustíveis, os alimentos não chegam aos mercados, como as verduras que são importados de Brasília-DF, e assim as bancas de verduras nos supermercados ficam vazias, e o unaiense sem opção de reabastecer sua cozinha, optando por economia extrema e buscando substituir por massas, e carnes.
Sem combustíveis, os alimentos não chegam aos mercados, como as verduras que são importados de Brasília-DF, e assim as bancas de verduras nos supermercados ficam vazias, e o unaiense sem opção de reabastecer sua cozinha, optando por economia extrema e buscando substituir por massas, e carnes.
Sem combustíveis, a cidade pára, não havendo como trafegar com seus veículos, uma vez que os combustíveis estão em falta nos postos de abastecimentos. A falta de Combustíveis afeta primeiramente o Trasporte de passageiros, Mototaxistas, táxis, transporte público e escolar, policiamento, bombeiros, unidades de saúde, como ambulância e até mesmo o cidadão que não poderá mais trafegar para exercer seu trabalho ou ir até ele.
Outro item essencial para a sobrevivência do cidadão unaiense é o Gás de Cozinha, o P13, que não está sendo encontrado nas distribuidoras da cidade, sem ele não há comida pronta e quentinha na cozinha do unaiense.
Geralmente um P13 dura em média 40 dias, e portanto ainda não está totalmente em falta nas cozinhas dos unaienses. Na medida que vão acabando, o pessoal vão ficando sem ou procurando com aqueles que possui reservas e bom senso.
Enquanto queima as últimas reservas de combustíveis, verduras e frutas produzidas no município ainda podem ser vistas em algumas prateleiras da cidade, mas muitos comerciantes oportunistas estão aproveitando a escassez para subir os preços de seus produtos.
A carne ainda está nos açougues, uma vez que é de origem local e não foi afetada. O preço varia de comerciante para comerciante segundo o bom senso de cada um.
Vale a pena pesquisar enquanto não desaparecer dos açougues.
No Supermercado Colúmbia não houve alterações em seus preços, e mantem a tabela, mesmo nos dias de crises. Há deficiencias no setor de verduras, onde vários produtos já se esgotaram, pela falta de importação do DF.
O Unaienses foi conferir a situação.
Ainda resta tomates, repolho, cebola, alho, quiabo, abóboras, pimentão, mandioca (produção local), laranja, maçã, alface, repolho, dentre alguns outros.
A Carne suína, bovina e frangos continua normal e sem alterações nos preços.
O tomate está sendo vendido a R$5,99; Repolho R$1,16, Assim também entre as carnes não houve alteração do preço, e o pernil suíno por exemplo está sendo vendido a R$11,49 o quilo.
Feijão e arroz ainda possui estoque, com preços inalterados e não está sendo reposto, o que significa que não há mais em estoque.
Vale garantir, comprando logo enquanto tem. O arroz está em média de R$15,00 e o Feijão é vendido entre R$1,99 e R$3,00 o quilo.
Exportação
No caso do transportes de produtos do município para fora, o que mais sofre é o setor agropecuário, onde o produtor não tem como exportar seus produtos, e o maior prejuízo fica com o produtor de leite, por não haver como estocar, e nem produzir queijos com tamanho volume de leite produzido diariamente, a perca é total.
Sendo literalmente jorrado fora, por falta de armazenamento em resfriamentos.
As granjas tem alto prejuízo também, por falta da ração das aves que não chegam e assim, faltando alimentos, as aves partem para o canibalismo, destruindo umas as outras, por faltar a alimentação. A perca é volumosa e alarmante, por falta do transporte tanto da ração (Importação) como do escoamento das aves (Exportação).
O Município ficará ainda pior, caso a greve continue, e o risco de uma fome generalizada é muito grande.
Cabe refletir muito e estar preparado para sobreviver sem gás, sem combustíveis, e sem verduras e frutas, caso a greve continue nos próximos dias.
Unaienses
Jisohde - 180528
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