SANTA LUZIA-MG - Presidente da Câmara assume prefeitura mais uma vez

Em junho deste ano, vereador Sandro Lúcio (PSB) já havia assumido o poder municipal. Prefeita e o vice tiveram os mandatos cassados pela quarta vez por abuso de poder econômico e captação e gasto ilícito na campanha.

                O presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia-MG, o vereador Sandro Lúcio de Souza Coelho (PSB), assumiu interinamente a Prefeitura de Santa Luzia, mais uma vez. 

                A ação ocorreu por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais - TRE-MG.

                Em Junho deste ano, o político já havia ficado à frente do poder municipal em função da cassação da prefeita Roseli Ferreira Pimentel (PSB) e do vice-prefeito, Fernando César Vieira (PRB), porém o Tribunal Superior Eleitoral - TSE determinou o retorno da prefeita até a decisão final dos recursos.

                Esta é a quarta vez que a prefeita e o vice têm os mandatos cassados por abuso de poder econômico, e captação e gasto ilícito na campanha. 

                Cabe recurso da decisão.

                De acordo com o TRE, o vereador Sandro Coelho foi comunicado da decisão na Sexta-feira (171027), e assumiu a Casa na mesma data.

Novas eleições

                Segundo a Justiça Eleitoral de Minas Gerais, a partir desta decisão de afastamento, será solicitada a marcação de novo processo eleitoral, o que deve ocorrer somente em fevereiro de 2018 por falta tempo hábil para planejar calendário eleitoral para este ano.

                Até que novo prefeito seja eleito, o chefe do Legislativo responde pelo Executivo, nos termos da Lei Orgânica do Município.

Prefeita de Santa Luzia está presa

                A prefeita de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Roseli Ferreira Pimentel está presa desde o dia 7 de setembro. 

                Ela ficou na Penitenciária Estevão Pinto, no Bairro Horto, na Região Leste da capital mineira e passou a prisão domiciliar no dia 5 de outubro.

                Roseli foi indiciada por homicídio duplamente qualificado de um jornalista da cidade e por dois crimes de peculato – que é apropriação de recursos públicos. 

                Outras quatro pessoas também foram indiciadas pelo assassinato.

                Com Informações de: G1.