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25 outubro 2017

GOIÁS - Estudante baleada por colega em escola de Goiânia está paraplégica, diz hospital

Isadora de Morais, de 14 anos, sofreu uma lesão na medula que comprometeu, em definitivo, o movimento das pernas; mãe diz que a menina chegou a pedir 'as pernas de volta' aos médicos.

               O Hospital de Urgências de Goiânia - HUGO confirmou, na manhã desta Quarta-feira (171025), que a estudante Isadora de Morais, de 14 anos, baleada por um colega no colégio em que estuda, está paraplégica. 

               Segundo o último boletim divulgado pela assessoria de comunicação da unidade, a menina sofreu uma lesão na medula e perdeu o movimento das pernas.

“A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10ª vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva. A paraplegia já havia sido diagnosticada no dia de sua admissão”
               Informou o hospital.

               De acordo com a nota, Isadora continua internada em uma Unidade de Terapia Intensiva - UTI humanizada, com estado de saúde regular. A menina está, segundo o hospital, orientada, consciente e respirando sem a ajuda de aparelhos.

               Além de Isadora, continua internada a estudante Marcela Macedo, 14, que segundo a assessoria de comunicação do Hugo está internada em uma enfermaria com estado regular.

               Já Lara Fleury, que estava internada no Hospital dos Acidentados, recebeu alta médica na Terça-feira (171024). 
               Na mesma data, ela divulgou um áudio para agradecer o apoio das pessoas e revelou que está se recuperando.

               A mãe de Isadora, Isabel Morais, disse durante um culto em homenagem às vítimas dos tiros, realizado na Terça-feira, que a filha pediu "as pernas de volta" aos médicos. 

               A mãe da adolescente afirmou ainda que tem fé de que a filha possa se recuperar.

"Ela me disse: 'Mamãe, morri e parecia que estava em um sonho e acordei de novo. Fala para os médicos que quero minhas pernas de volta'. Acredito, creio que Deus vai recuperar a medula da minha filha, sei que Deus faz o impossível, mas também sei que minha dor não é maior do que a de quem perdeu os filhos”
               Completou.

               O crime aconteceu no fim da manhã de Sexta-feira (171020) em uma sala de aula do 8º ano do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia-GO. Os tiros foram disparados por um aluno da classe, de 14 anos, no intervalo entre duas aulas.

               Os alunos João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 13 anos, morreram ainda no colégio. Os corpos foram enterrados no Sábado (171021), em cemitérios de Goiânia.

               O estudante Hyago Marques, de 13 anos, também foi baleado e foi o primeiro a receber alta, no Domingo (171022). Já em casa, ele afirmou que perdoa o colega autor dos disparos, mas que "nada justifica a reação dele".


Motivação do crime

               Segundo o delegado Luiz Gonzaga Júnior, responsável pelo caso, o autor dos tiros disse que sofria bullying de um colega e, inspirado em massacres como o de Columbine, nos Estados Unidos, e de Realengo, no Rio de Janeiro, decidiu cometer o crime. 

               Filho de policiais militares, ele pegou a pistola .40 da mãe e a levou para a unidade educacional dentro da mochila.

               O pai do adolescente prestou depoimento à polícia e negou que soubesse que o filho sofria bullying. Disse, ainda, que nunca ensinou o filho a atirar e que ele pegou a arma descarregada sobre o guarda roupas e a munição em uma gaveta trancada após procurar e achar as chaves.

               O aluno, que estava apreendido na Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais - DEPAI, foi transferido na Segunda-feira (171023) para um centro de internação onde irá cumprir a decisão de internação provisória expedida pela Justiça.


O que se sabe até agora:


Veja a sequência dos fatos:

               Colegas relatam que ouviram um barulho;
               Em seguida, os alunos viram o adolescente tirando a arma da mochila e atirando;
               Alunos correram para fora da sala de aula;
               O aluno descarregou um carregador, carregou o segundo e deu um tiro, mas foi convencido; pela coordenadora a parar de atirar;
               Estudante foi levado para a biblioteca até a chegada dos policiais.

               Com Informações de: G1.

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