Manifestantes se sujaram de lama e homenagearam mortos na tragédia. Grupo começou caminhada na Segunda-feira (161131), desde Regência (ES).
O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana-MG, na Região Central de Minas Gerais, completou um ano neste Sábado (161105).
Cerca de 400 moradores e manifestantes participaram de um protesto no Distrito de Bento Rodrigues, que foi destruído por causa do vazamento da barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton.
Durante um culto religioso, uma encenação com pessoas sujas de lama relembrou o drama vivido pelas vítimas.
O grupo faz parte do movimento dos atingidos por barragens, que saiu de Regência-ES na última Segunda-feira (161031), e percorreu 700 km até chegar a Mariana. Eles vieram dar apoio às vítimas do acidente e participaram de atividades e debates sobre saúde e direitos humanos dos atingidos pela tragédia.
Os manifestantes também carregaram cruzes para homenagear os trabalhadores e moradores que morreram na tragédia.
Representantes do Greenpeace também participaram da manifestação. Eles acompanharam a situação desde o rompimento da barragem e atualmente fazem um levantamento dos estragos causados ao meio ambiente e aos moradores.
O protesto ainda teve uma marcha que chegou ao Distrito de Bento Rodrigues no fim da manhã deste Sábado. Elas caminharam pelo vilarejo e participaram de um culto ecumênico. As famílias que sobreviveram ao acidente também participaram da celebração.
Bento Rodrigues continua em ruínas e nada mudou desde o dia da tragédia. O local vai ser inundado para a construção de um dique que deve conter os rejeitos que ainda estão espalhados na área da barragem que se rompeu.
Com Informações de: G1.
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