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28 outubro 2016

MINAS GERAIS - Polícia prende quadrilha suspeita de fraudar milhões do DPVAT

Fraude começava com adulteração de ocorrências policiais. Três irmãs são suspeitas de fazer parte da quadrilha.


              Uma quadrilha especializada em aplicar golpes contra seguradoras em Minas Gerais foi presa pela Polícia Civil durante uma operação batizada de Galézia

              Em apenas um ano, o grupo pode ter causado um prejuízo de quase R$3.000.000,00 (Três milhões de reais) em seguros do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres - DPVAT

"Eles captavam, cooptavam indivíduos pra fornecer documentação, conta corrente. A partir daí eles falsificavam certidões de óbito, adulteravam ocorrência de acidente de trânsito com vítima fatal e davam entrada visando o recebimento do seguro DPVAT"
              Segundo o delegado Hugo Arruda.

"Não está descartada a participação de agentes públicos. Eles limpavam os documentos para falsificá-los ideologicamente. Limpavam com acetona e tolueno, que são produtos químicos, que retiravam a tinta inicialmente impressa para botar outros dados e assim viabilizar a prática do crime"
              Completou.

              Ainda segundo o delegado, a fraude começava com adulteração de ocorrências policiais. Para isso, os suspeitos usavam carimbos falsos das polícias Civil e Militar.

              Três irmãs são suspeitas de fazer parte da quadrilha. 
              Uma delas chefiava o grupo com ajuda do marido, segundo a polícia. 
              Centenas de certidões de óbito, de casamento e de nascimento, cartões bancários e equipamentos usados na produção de documentos falsos foram apreendidos.

              O dinheiro do golpe bancava uma vida de alto padrão, segundo a polícia. Quatro carros de luxo, relógios importados e dinheiro foram apreendidos. As imagens feitas pela polícia no dia das prisões mostram as casas e os apartamentos dos integrantes do grupo criminoso.


              A polícia identificou também mais de cem pessoas que eram usadas pra receber o dinheiro do seguro. Segundo a polícia, elas emprestavam o nome e em troca ficavam com cerca de 10% do valor total. De acordo com o delegado, uma dessas pessoas chegou a ser torturada por não cumprir o que havia sido combinado.

              Os suspeitos vão responder por crimes de estelionato, falsidade ideológica, organização criminosa, lavagem de dinheiro e extorsão mediante sequestro. 

              As pessoas que permitiram que seus nomes fossem usados nos golpes também podem responder por vários desses delitos.


              Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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