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19 agosto 2016

UNIVERSAL - 160819 - Dia Mundial da Fotografia

Processos fotográficos alternativos


Como tudo começou ... 


              Fotografia (do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste").

Definição:
              Fotografia é essencialmente a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.

              A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce

              Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos. 

              Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.

              Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. 

              A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. 

              A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.

              Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.



Mimésis



              Mimese ou mimésis (em grego: hμίμησις, mimesis), é um termo crítico e filosófico que abarca uma variedade de significados, incluindo a imitação, representação, mímica, imitatio, a receptividade, o ato de se assemelhar, o ato de expressão e a apresentação do eu. 

              Figura de retórica que se baseia no emprego do discurso direto e essencialmente na imitação do gesto, voz e palavras de outrem. 

              Imitação verosímil da natureza que constitui, segundo a estética aristotélica e clássica, o fundamento de toda a arte.

              O termo surgiu com Platão que tentou definir o vocábulo em seus diálogos, em "a mais completa discussão acerca da natureza da arte que recebemos do mundo antigo" porém não consegue um sentido fixo para a palavra. 

              Aristóteles em “A Arte Poética” irá tratar como temática principal de sua obra, e atribui a mimese dois significados: o da imitação e o da emulação.

História
              Tanto Platão quanto Aristóteles viam na mimésis a representação do universo perceptível. 
              Contudo, para Platão, toda a criação era vista como uma imitação. Até mesmo a criação do mundo era como uma imitação da natureza verdadeira (o mundo das idéias). 
              Sendo assim, a representação artística do mundo físico seria uma imitação de segunda mão.

              Já Aristóteles via o drama como sendo a "imitação de uma ação", que na tragédia teria o efeito catártico. 
              Como questiona o mundo das ideias, ele valoriza a arte como representação do mundo. 
              Esses conceitos estão no seu mais conhecido trabalho, a Poética.

              Mais recentemente Erich Auerbach, Merlin Donald e René Girard escreveram sobre a mimésis.


Século IXX 
              No discurso de acompanhamento da invenção da fotografia, a ideia de uma imagem "natural", produzindo o ideal de mimesis.


 

              1829, Niepce heliografia descrito como um processo de  um folheto distribuído por Daguerre em 1838 como a de dialética da mimesis a verdade de detalhe e a probabilidade idealizada.



"Espontaneamente reproduzir a ação da luz, com tons de danos de preto para branco, as imagens recebidas na sala escura"

"Daguerreotype não é um instrumento usado para desenhar a natureza, mas de um processo físico e químico que dá a facilidade de se reproduzir"

"O que quer dizer tudo, para perceber detalhes mais leves"

"Levanta [...] na região do mundo moral e ideal"

              Antoine Crisóstomo Quatremère Quincy, Ensaio sobre a ideal na sua aplicação prática para as obras de imitação limpar as artes do projeto, Paris, D'Adrien Le Clere and Co., 1837, p. 164, 166 e 167.

A teoria de sacrifícios
              Delacroix em seu Journal (1859) pede "a imperfeição do processo" necessária para fornecer "um pouco de descanso para o olho" a precisão da perspectiva e da profusão de detalhes distorcer a visão de objetos pictórica mimesis contraditória duplo desafio: Ser fiel ao objeto representado (o referente) tanto como gênero pictórico que o inspirou (a referência) pictorialismo favorece pictórica referência à custa do referente fotográfico.

auto-expressão 
              Interpretação pessoal e original visão, a transposição realista, renunciar a imitação clássica em nome de uma realidade pura, bruta, modelos independentes e normas impostas pela tradição mimesis é uma representação típica e não um mundo de reprodução fotográfica.


Contestação codificada convenções
              Artifícios para interpretar a realidade em uma paisagem você não pode copiar a luz, só se pode devolver pelos processos de cor, render espaço sobre uma superfície bidimensional, simulação de profundidade, a terceira dimensão, pelo artifício da perspectiva.

Impressionismo e Cézanne


Calótipo



              O calótipo ou talbótipo foi um processo fotográfico pioneiro, antecessor da atual fotografia empregando negativo/positivo.

              Foi inventado por William Fox Talbot em 1836 e registado pelo mesmo, na Royal Society em Londres, em 1841

Processo
              Basicamente o processo consiste na exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico. 

              Posteriormente este é fixado numa solução de hipossulfito de sódio. Quando pronto e seco, positiva-se por contato direto num papel idêntico.

              Este procedimento é muito parecido com o da revelação fotográfica regular, dado que produzia uma imagem em negativo que podia ser posteriormente positivada tantas vezes como necessário.

              A primeira fotografia que podia ser copiada de um negativo tinha suas qualidades próprias: um aspecto atraente, macio e rico, parcialmente resultante das fibras de papel do qual o negativo era feito. As linhas, no entanto, não eram bem definidas, o que tornava os detalhes apagados e enevoados. 

              O aspecto do calótipo lembra um desenho artístico a carvão e muitos fotógrafos usaram-no deliberadamente para obter um resultado pictórico, em particular em cenas de arquitetura, paisagens e naturezas-mortas.

              O inventor, deve ter percebido que o se prestava a esse tipo de fotografias, pois seus melhores trabalhos reproduzem aqueles motivos.


Daguerreotipo






              O George Eastman House criou uma série de filmes em que explica a história e contexto dos principais processos químicos na fotografia. 


              Do Daguerreótipo à impressão em gelatina de prata, que é um processo usado ainda hoje nas películas preto e branco.

              Os vídeos estão bem realizados e são um recurso interessante se quiserem saber mais sobre as fundações da fotografia moderna.


Daguerreotipo:
Vídeos em Inglês

O Processo Colódio:
Vídeos em Inglês

A Impressão albumen:
Vídeos em Inglês

O Woodburytype:
Vídeos em Inglês

A Impressão de platina:
Vídeos em Inglês

A Impressão de gelatina em prata:
Vídeos em Inglês


              Com Informações de: SagradaPelícula.


Fotografia Digital

               Fotografia digital é a fotografia tirada com uma câmara digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando num arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou em dispositivos de armazenamento digital. 

               Dispensa, assim, o processo de revelação. 
               A visualização da imagem pode ser feita no ato, através dos recursos da câmera digital (normalmente, uma tela de LCD), e a manipulação da imagem pode ser feita em um computador, usando-se softwares editores de imagem como o Photoshop, GIMP, entre outros.

Ajuste da entrada da luz

               O controle de entrada de luz (EV) pode ser positivo ou negativo. 
               O EV é positivo quando entra mais luz do que o padrão. Aumentar o EV é útil para bater fotos em locais com pouca luz, onde será preciso uma captura maior da luz refletida. Já o EV negativo é quando entra menos luz do que o padrão. Diminuir o EV é útil para bater fotos que precisem capturar menos luz, como por exemplo, em fotos contra-luz. As câmaras digitais automáticas permitem modificar o EV de -2.0 até +2.0.

               As câmaras automáticas são mais apropriadas para pessoas que não têm grande conhecimento em fotografias. 

               Câmaras profissionais (manuais) são câmaras que precisam ter um amplo conhecimento na área de fotografia.


Fotografia macro

               Alguns modelos de máquina fotográfica digital possuem uma lente que permite fotos de quatro cm, três cm ou até menos distancia do objeto. 

               Esse tipo de fotografia captura os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não podem ser vistos a olho nu. 

               Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de insetos, pequenas peças, olhos (de perto), flores e etc.
               No modo macro, o zoom é extremamente limitado.



Limpeza da câmera
               As câmeras para terem uma boa durabilidade necessitam de limpezas freqüentes e de forma correta.


Obturador
               Obturador é a peça da máquina que se abre para entrar luz no sensor e captar a imagem. 
               O obturador pode ficar aberto de 60 segundos até 1/8000 segundos. 
               Isso depende da câmara, ou então de como a câmara foi configurada. 

               Para fotos em movimentos o obturador fica aberto menos tempo, algumas frações de segundos, para evitar que apareça vulto na foto, ou então para evitar que a foto saia embaçada. 

               Quando o obturador fica aberto mais tempo, ele capta mais movimentos, então qualquer movimento de leve já aparece um vulto na foto. 

               Usa-se uma velocidade lenta do obturador para bater foto de paisagens, onde precisa captar bastantes detalhes por causa da longa distancia do fundo. Usa-se também uma velocidade muito lenta do obturador para bater foto de fogos de artifício, para poder captar toda a trajetória dos fogos, criando um rastro no céu, aumenta a beleza dos fogos.

OBS: Na grande maioria das câmaras o obturador é automático, em poucas câmaras manuais pode-se controlar a velocidade do obturador.


Lambe-lambe

Digital Moderna



               Com Informações de: Wikipédia.

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