Mandados de prisão foram cumpridos em Patrocínio e Rio Pardo de Minas.
Segundo PC, alvo era o feirante e taxista foi usado para confundir a Polícia.
Segundo PC, alvo era o feirante e taxista foi usado para confundir a Polícia.
A Polícia Civil prendeu nesta Quarta-feira (160817) dois homens, de 22 e 27 anos, e duas mulheres, de 22 e 26, que são investigados pelo homicídio de um feirante, morador de Rio Pardo de Minas-MG, e pelo desaparecimento de um taxista de Janaúba-MG.
Após o registro das duas ocorrências, policiais civis de Janaúba e Rio Pardo de Minas começaram a cruzar informações sobre os casos e descobriram que o principal responsável pelos crimes seria o eletricista Maílson Santos Dias, que já havia sido vizinho do feirante Gercino da Silva Brito, de 27 anos.
Atualmente ele mora em Patrocínio-MG, onde foi preso.
Os levantamentos da Polícia Civil apontam que o alvo do eletricista era o feirante, mas para cometer o crime ele acabou envolvendo o taxista.
Para o delegado Luís Cláudio Freitas, Maílson pode ser descrito como "frio e calculista" e agiu por motivação passional.
“Ele mandava mensagens e ligava para a esposa da vítima, ele a torturava”
Fala.
A mulher do feirante não tinha qualquer relação com o eletricista. As outras três pessoas presas foram identificadas depois que o eletricista foi monitorado com autorização da Justiça.
Taxista
Durante as investigações, a PC identificou que as características físicas de Maílson eram as mesmas do homem que foi visto pela última vez com o taxista José Antônio Chaves, de 21 anos, que ainda está desaparecido.
Um retrato falado dele foi feito com ajuda de uma testemunha.
Antes de cometer o crime, o eletricista viajou para Rio Pardo de Minas, onde dormiu no dia 10 de junho na casa dos outros três presos; ele pagou R$3.000,00 para eles.
No dia seguinte, eles foram até Janaúba, onde pegaram o táxi.
“Ele pegou o táxi [em 11 de junho, dia do crime] para dificultar o trabalho da Polícia. Com isso, poderia dizer que não estava na cidade no dia do homicídio do feirante. Ainda não sabemos o que foi feito com o taxista, mas ele também seria uma testemunha importante, o que pode indicar que houve a intenção de queima de arquivo”
Explica o delegado Luís Cláudio Freitas.
O táxi de José Antônio foi usado para sequestrar Gercino. Testemunhas viram o momento em que ele foi obrigado a entrar no carro. No dia 15 de junho o corpo do feirante foi encontrado carbonizado ao lado do automóvel.
De acordo com Freitas, ao ser preso, Maílson afirmou ser inocente e apresentou uma possível comprovação de que estaria trabalhando em Patrocínio no dia antes dos crimes.
“Apesar dessa afirmação dele, temos provas técnicas e periciais que comprovam que ele de fato cometeu os crimes. Possivelmente ele viajou para Rio Pardo de Minas à noite”
Diz.
Maílson pode responder por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma.
A participação das demais pessoas está sendo apurada.
Com Informações de: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável